Em MG, o MST comemora 30 anos com Festival da Reforma Agrária

Da Página do MST 

Com 70 toneladas de alimentos produzidos em acampamentos e assentamentos mineiros, livres de agrotóxicos, 11 cozinhas diferentes e shows de artistas mineiros de peso. O festival começa na tarde desta sexta-feira, 14, e vai até domingo, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti.

O Movimento tem como um de seus princípios trabalhar o coletivo e na produção do festival não foi diferente. Todos os artistas se reuniram e acompanharam a construção desse projeto desde o início, contribuindo com o que lhes cabia. E se o festival é desenvolvido a partir de práticas coletivas, por que não incorporar isso na hora das apresentações?

“A ideia surgiu durante o Festival Canções Livres, buscamos sair dessa ideia do show central de um artista para uma ação mais coletiva e colaborativa na música e na poesia com a filosofia do MST, que é o coletivo”, explica Sérgio Pererê, que será cicerone do Palco e se apresenta na noite “Resistir para Existir”.

Destaque a roda “Não deixa o samba morrer”, com Aline Calixto e Alexandre Resende, a noite “Resistir para existir”, com Titane, Bia Nogueira, Maurício Tizumba e Sérgio Pererê. E as tardes “Primavera das Mulheres” e “Viola Enluarada”. O encontro dos violeiros contará com Joaci Ornelas, Chico Lobo, Letícia Leal, Bilora, Victor Batista, Gustavo Guimarães e uma intervenção de Rodrigo Negão. 

E assim será, artistas aclamados da região subirão ao palco de mãos dadas, para que juntos possam nos abraçar com suas várias formas de expressão. “São fusões de artistas de diversas áreas musicais dentro da Música Popular Brasileira, assumindo uma posição de solidariedade em contraponto aos sinais neofascistas do governo Bolsonaro e a ameaça de perseguição aos movimentos sociais, como a lei que quer nos qualificar como terroristas”, aponta Guê Oliveira, da Direção Estadual do MST.

Confira abaixo a programação completa.