MST convoca toda sociedade baiana para marchar pela libertação de Lula
Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST
Após um ano da prisão política sem provas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, liderança histórica da esquerda, o MST na Bahia organiza sua militância e ocupa às ruas para pressionar o judiciário em defesa de sua libertação.
Na Bahia, a Marcha Estadual Lula Livre acontece entre os dias 10 e 17 de Abril e reunirá cerca de 3 mil trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra de dez regiões do estado. A marcha percorrerá cerca de 48 quilômetros, saindo da cidade de Camaçari em direção a Salvador.
Além da pauta “Lula Livre”, os Sem Terra marcham pela Reforma Agrária, que desde o governo do Michel Temer sofre ataques, e contra a perda de direitos, como a Reforma da Previdência pauta no atual governo Bolsonaro.
Marchar é preciso
“A marcha mobiliza jovens, adultos e idosos, que se colocam à disposição do país na defesa dos direitos historicamente conquistados pela classe trabalhadora”, afirma Evanildo Costa, da direção nacional do MST, e continua, “neste momento, precisamos afirmar que a luta, além de um fundamento político, é uma ação necessária para avançarmos coletivamente na luta pela Reforma Agrária”.
“Diversas tem sido as investidas do atual governo contra os trabalhadores do campo, mas também da cidade. Nossa marcha cumpre o papel de envolver toda classe num grande ato de unidade e luta política. Por isso convocamos os movimentos, sindicatos e partidos políticos a se somarem conosco neste grande ato de luta popular”, enfatiza Costa.
A Marcha Estadual na Bahia é uma ferramenta histórica realizada pelo MST no estado desde a primeira ocupação, na madrugada do dia 07 de setembro de 1987. Hoje, com quase 32 anos de organização política no estado, o Movimento ainda encontra dificuldades. “A conjuntura é difícil, por isso marchar novamente é preciso”, finalizou Costa.
Jornada Nacional
A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, realizada pelo MST em todo país contra a violência no campo e em memória dos trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás.
*Editado por Fernanda Alcântara