Livro Sem Terra em Cartaz chega às livrarias e vira exposição no Ceará
Da Página do MST
Com a organização dos Setores de Educação, Memória e Cultura do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do jornalista, pesquisador, produtor cultural e amigo do MST Vladimir Sacchetta, o livro Sem Terra em Cartaz chega às livrarias e às paredes do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (Mauc).
O livro e a exposição marcam os 20 anos da Editora Expressão Popular na sempre necessária batalha das ideias e os 30 anos do MST no Ceará e fazem parte da programação da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (Jura) que desde o mês de abril, em sua sexta edição, ocupa as universidades com as pautas e as bandeiras dos movimentos populares e camponeses.
O livro é fruto de uma cuidadosa pesquisa nos acervos da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Centro Pastoral Vergueiro (CPV), IBASE, Centro de Documentação e Memória da Unesp (Cedem) e no próprio acervo do MST. O livro apresenta 440 imagens de um total de 1.600. A exposição, que se inicia dia 29/05 e segue até 12/06, mostra 65 cartazes que registram a trajetória dos 35 anos do MST em todo o Brasil.
A luta pela terra em imagens de reivindicações é o que se pode ver desde meados dos anos 1980 até os dias atuais. Sem Terra em cartaz apresenta iniciativas que abrangem o conteúdo vasto da luta social no Brasil, desde Congressos, Encontros, Campanhas, Jornadas e, em relevo, o vigor da memória no calendário da luta social, e também registra as denúncias da violência do latifúndio e do agronegócio que desde sempre atacam os pobres do campo.
De acordo com Sacchetta, o livro reúne “legado documental para a construção da memória histórica das lutas por uma sociedade mais justa, baseada na liberdade, igualdade e felicidade”. Em uma conjuntura de ataque a memória dos trabalhadores e trabalhadoras, o livro e a exposição cumprem o papel também de inspirar com a trajetória de muitos lutadores e lutadoras do povo.
*Editado por Fernanda Alcântara