Mulheres Sem Terra do Maranhão se unem à Marcha das Margaridas
Da Página do MST
A expectativa é reunir cerca de 100 mil mulheres em um espaço para todas aquelas que lutam por seus direitos e por um Brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência.
Além do Movimento Sem Terra, a delegação do Maranhão também inclui quebradeiras de coco babaçu, educadoras, movimentos estudantis e feministas, indígenas, pescadoras, quilombolas e ribeirinhas.
“Todas elas estão organizadas nos seus espaços discutindo a importância da participação das mulheres nas diversas lutas. Isso faz com que elas possam transformar a sua própria realidade e a realidade dos seus espaços”, explica a dirigente estadual do MST, Gilvânia Ferreira.
Mulheres de regiões como Mearim e Médio Mearim, Itapecuru, Pindaré, São Luís e Tocantina encaram mais de 24 de ônibus com cânticos e formação, na certeza do seu papel histórico.
Gilvânia destaca ainda a importância de se unir às pescadoras, quilombolas, extrativistas e indígenas, especialmente frente ao governo Bolsonaro, que diariamente ameaça a retirada de direitos políticos e sociais.
“Estamos nos organizando em grandes redes de mulheres. Que possamos estar juntas e em marcha demonstrando a nossa força. É essencial a construção dessa aliança!”, declara.