Secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná visita comunidade da reforma agrária

​João Carlos Ortega esteve em Centenário do Sul, região norte do estado, nesta sexta-feira (4)
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Estavam presentes na atividade famílias dos quatro acampamentos do MST – Fidel Castro, Herdeiros da Luta de Porecatu, Manoel Jacinto e Zilda Arns. Fotos: Elaine Machado

Por Ceres Hadich
Da Página do MST

Nesta sexta-feira (4), o secretário de Desenvolvimento Urbano do Paraná (SEDU) João Carlos Ortega esteve no centro do município de Centenário do Sul, região norte do estado, para anunciar o início das obras do parque industrial de 150 mil metros quadrados. O investimento na obra será de R$ 3 milhões, a partir da parceria entre a prefeitura municipal e o governo do Estado.

No período da tarde, o secretário do governo visitou a comunidade do acampamento Fidel Castro, para conhecer melhor o papel dos acampamentos e assentamentos nos municípios da região. Também participaram da atividade o prefeito Luiz Nicácio, o presidente da Câmara de Vereadores, Marlon do Kioski, e o secretário municipal de Saúde Júnior Taviani. 

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Hoje há cinco acampamentos e três assentamentos nos municípios de Centenário do Sul, Alvorada do Sul, Florestópolis e Porecatu, reunindo mais de mil famílias que vivem da agricultura a partir das áreas de reforma agrária.

“Mais uma vez, ficou claro que a Reforma Agrária, ao dividir a terra, multiplica a produção, a geração de renda, a cultura, a educação e, mais que tudo, gera dignidade e esperança de um mundo mais humano às famílias paranaenses”, afirmou o dirigente do MST.

Estavam presentes na atividade famílias dos quatro acampamentos do MST – Fidel Castro, Herdeiros da Luta de Porecatu, Manoel Jacinto e Zilda Arns – e representantes do acampamento Ester Fernandes, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

 

Demonstrando sensibilidade e comprometimento com as questões sociais, o secretário tomou conhecimento da preocupação das famílias acampadas em relação às ameaças de reintegração de posse. “Além de violência social, os despejos seriam um retrocesso ao desenvolvimento dos pequenos e médios municípios do Paraná”, afirmou Diego Moreira, da direção estadual do MST. 

As comunidades propuseram que seja construída uma agenda de trabalho entre o MST, Governo do Estado, Incra e Governo Federal, para que, por meio do diálogo, se resolva definitivamente a situação das áreas e sejam assentadas todas as famílias.

Ao final do encontro, as crianças Sem Terrinha entregaram ao secretário uma cesta de produtos da Reforma Agrária do Paraná. 

*Editado por Fernanda Alcântara