Cooperativa do MST realiza atividade no dia mundial da alimentação no Paraná
Por Geani Paula de Souza
Da Página do MST
No dia mundial da alimentação, a Cooperativa de Produção e Comercialização da Reforma Agrária e Agricultura Familiar, COPCRAF, juntamente com a Prefeitura municipal de Cascavel, realizou um ato em um dos territórios cidadãos do município, onde está localizada uma horta do projeto de agricultura urbana.
A atividade teve como objetivo mostrar a população á importância de uma alimentação saudável, livre de veneno e também realizar uma troca de experiências sobre agroecologia, compostagem, agrofloresta e plantas medicinais, além de conhecer o projeto de agricultura urbana que existe no local.
“Foi um dia bem importante, com trocas de experiências entre os agricultores e a comunidade que veio aqui prestigiar”, comentou Junior Rodrigues, agrônomo e membro da equipe técnica do projeto.
Projeto Agricultura Urbana
O projeto de agricultura urbana é uma iniciativa do município e tem por finalidade a implementação da produção de alimentos em áreas urbanas e periurbanas. As hortas são feitas em terrenos baldios, ociosos. Onde antes eram utilizados para consumo de drogas, hoje são espaços que produzem alimentos saudáveis.
No início deste ano a Copcraf ganhou um chamamento público, ao qual ficou responsável pela zona norte do munícipio. “O intuito da agricultura urbana é levar um pouco do que a gente pensa quanto MST, cooperativismo e geração de renda para as famílias da periferia”, enfatiza Rodrigues.
A cooperativa está com aproximadamente cinco hortas na região norte do município, e uma das maiores é a antiga Sanga Funda, hoje batizada de Horta Zilda Arns. Ela atende aproximadamente 40 famílias, todas com produção agroecológica, livres de veneno.
“Aqui se produz alimentos livres de veneno, de defensivos agrícolas, e os agricultores produzem estes produtos e comercializam aqui na comunidade mesmo”, explica Junior.
Ao todo já são 36 hortas espalhadas pelas regiões de Cascavel, que totalizam 190 mil metros quadrados de área cultivada. Onde antes eram terrenos ociosos, hoje famílias podem tirar uma renda complementar.
*Editado por Fernanda Alcântara