MST, MPF e INCRA se reúnem sobre uso da Força Nacional no Extremo Sul baiano
Por Coletivo de comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST
No começo desse mês (09), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra foi surpreendido com o decreto baixado pelo Ministério da Agricultura, autorizando a vinda da Força Nacional de Segurança Pública para atuar dentro das áreas de assentamento do Extremo Sul da Bahia.
Diante deste desdobramento da conjuntura e do governo federal, o país e o mundo voltaram os olhos para o Extremo Sul baiano, para entender o uso de força desproporcional nas áreas de reforma agrária. Essa ação também chamou a atenção do Ministério Público Federal, para entender as nuances e os reais motivos que justificassem o uso da FNSP.
O doutor Luiz Paulo Paciornik Schulman do MPF circunscrição de Teixeira de Freitas, teve conhecimento dos fatos e começou a ouvir as partes, com intuito de compreender todo o processo.
Na última segunda feira (21/09), a região do Extremo Sul, recebeu a ilustre visita do doutor, Carlos Alberto de Vilhena, Procurador Federal dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal. Por não ver clareza na ação do governo, veio pessoalmente tentar entender a necessidade do uso descomunal do aparato do estado.
Na intenção ouvir as partes e desanuviar todo o processo, tanto o doutor Luiz Paulo Paciornik Schulman quanto o doutor Carlos Alberto de Vilhena marcaram reuniões com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e o Movimento Sem Terra.
A última reunião que aconteceu no assentamento Jaci Rocha, no município de Prado, na Escola Estadual do Campo Anderson França, na terça-feira (22/09). Tanto o INCRA quanto o MST estiveram presentes. A reunião seguiu num tom de tranquilidade de ambas as partes, após algumas horas de diálogo.
*Editado por Fernanda Alcântara