Segurança das Redes
Hoje é dia da Internet Segura. Por que essa pauta é importante?
Por Frente de Tecnologia da Informação*
Da Página do MST
A internet hoje faz parte do nosso cotidiano: nossa comunicação, agendas, anotações, deslocamentos, trabalho, documentação, transações financeiras… Muita coisa passar por lá, gerando até uma dependência dos nossos computadores, celulares e seus aplicativos.
Essa presença é algo recente na nossa história. A internet chega no Brasil em 1995, mas só em 2000 surgem as primeiras provedoras de acesso por tecnologias de banda larga como o ADSL. Dos dados que temos, em 2002 éramos apenas 83 milhões de pessoas com acesso a internet. E não era um acesso 24 horas como temos hoje em casa, no trabalho, lan hauses e locais públicos (escolas, bibliotecas…). A internet móvel só chegou (cara e para poucos!) lá por 2007.
Hoje somos 138 milhões de pessoas conectadas à internet, dessas, 72% via redes 3G ou 4G. Ou seja, pelo celular. A exclusividade da conexão móvel está mais presente nas classes de menor renda e no meio rural.
Esse quantidade enorme de informações pessoais concentradas em um só lugar gera uma preocupação com segurança dessas informações.
A publicização de casos de abuso na coleta e uso de dados pessoais por parte de grandes empresas de tecnologia e Estados tornou o direito a privacidade uma preocupação para as pessoas no geral. Tanto que, em 2014, a ONU considerou o direito à privacidade digital como um direito humano inalienável.
A preocupação é ainda maior para integrantes de movimentos populares e ativistas de direitos humanos, historicamente criminalizados e reprimidos. O que se agravou com o governo hostil de Jair Bolsonaro.
Além de cuidados individuais, o debate sobre a Segurança Digital deve estar inserido no tema da Segurança Geral das organizações, de acordo com sua estratégia e estrutura organizativa.
Por isso convidamos a todos para ler nosso material de dicas de segurança para o Whatsapp e a nossa Cartilha de Estudo Sobre Segurança da Informação em Tempos de Coronavírus.
*A Frente de Tecnologia da Informação compõe a estrutura organizativa do Setor de Comunicação do MST e é composta por comunicadores e comunicadoras Sem Terra
**Editado por Fernanda Alcântara