Marmita Solidária
MST inicia Jornada de Solidariedade no Rio de Janeiro neste sábado (17)
Por Coletivo de Comunicação MST no RJ
Da Página do MST
Neste sábado (17), Dia Internacional da Luta Camponesa, o Movimento Sem Terra no Rio de Janeiro realiza uma série de ações de solidariedade em memória aos mártires do massacre de Eldorado do Carajás. O assassinato de 21 trabalhadores rurais ocorreu no Pará há 25 anos. Desde então, abril se tornou um mês de luta em todo Brasil pela Reforma Agrária Popular e denúncia contra violência no campo.
Neste mês o MST também completa 25 anos de trajetória no Rio de Janeiro com a chegada do Movimento em 1996 na articulação da ocupação da Fazenda Capelinha, que posteriormente se consolidou com a ocupação do assentamento Zumbi dos Palmares, em abril de 1997.
Segundo Luana Carvalho, da Direção Nacional do MST, abril é tão importante porque “traz a memória do massacre do Eldorado dos Carajás e a importância da luta pela terra no país”. Além do marco histórico para o estado, a data coincide com a Jornada Nacional de Lutas.
“Trazemos aquilo que é fruto das nossas conquistas que é o nosso alimento. Nossa principal tarefa é a produção de alimentos saudáveis. Com a crise social e a pandemia que escancara as desigualdades sociais e aumenta a fome, viemos ofertar aquilo que é fruta da nossa luta de 25 anos na construção da Reforma Agrária no Rio de Janeiro”, afirma Luana.
O assentamento Terra da Paz, em Piraí, vai preparar as marmitas que serão entregues na comunidade Morada do Sol, localizada em Volta Redonda. Na Regional Lagos, também acontece uma doação de alimentos agroecológicos do Assentamento PDS Osvaldo de Oliveira para a favela Malvinas, em Macaé.
Além do MST, também constroem a Marmita Solidária no Rio de Janeiro a Articulação de Agroecologia (AARJ) e a Frente Brasil Popular (FBP) através das entidades: Levante Popular da Juventude, Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União da Juventude Socialista (UJS), Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, ANDES, Sisejufe, UBM, Cedro, Cedac, PCdoB, e o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio do Rio de Janeiro.
O custo de cada Marmita Solidária é R$ 9,60. É possível apoiar com qualquer quantia através da conta no Banco do Brasil (Ag: 2975-0 / C/c: 27970-6) CNPJ: 08.087.241/0001-21. Escola Estadual de Formação e Capacitação à Reforma Agrária (ESESF).
*Editado por Fernanda Alcântara