Minas Gerais
Qual foi o grito que ecoou nas terras mineiras?
Por Comunicação do MST em MG
Da Página do MST
Vida, Pão, Vacina, Educação: Comida no Prato e Vacina no Braço. Essas são algumas das bandeiras de luta levadas para as ruas na 27º edição do Grito dos Excluídos de norte a sul de Minas Gerais.
Na capital mineira, o ato contou com uma ampla participação popular. A concentração foi na Praça Afonso Arinos e depois seguiu sentido Praça da Estação. Ao todo, 20 municípios do estado realizaram atividades que reverberaram o atual cenário político em que o país se encontra.
Segundo Sílvio Neto, da direção nacional do MST em Minas Gerais, o Grito dos(as) Excluídos(as) é a expressão do povo brasileiro nesse feriado da Independência, pois não se deve ter medo de lutar, e sim ter de vivermos em um país sem direitos, com fome, que não tenha reforma agrária, saúde e educação de qualidade.
“Hoje o MST somou seu grito de coragem pelo estado de Minas, gritamos contra o agronegócio, o modelo assassino de mineração, contra o governo Bolsonaro e Zema que representam os interesses mais nocivos ao povo mineiro. Com coragem e cabeça erguida, o MST não vai abandonar as lutas até a vitória popular”, afirmou.
Mais uma vez, o MST engrossou as fileiras da 27ª edição do Grito dos Excluídos a partir da capital mineira Belo Horizonte e outras 5 regionais do estado: Vale do Mucuri, Zona da Mata, Norte de Minas, Vale do Rio Doce e Sul de Minas Gerais, sempre tremulando as bandeiras e gritando claro e em bom tom, Fora Bolsonaro o povo quer viver!
O Grito dos excluídos surgiu em 1994, na segunda semana Social Brasileira, promovida pela Pastoral Social da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Grito acontece no dia 7 de setembro, dia da independência do Brasil, e tem como objetivo fazer denúncias estruturais perante a sociedade e propor novos caminhos para a mesma.
Embora a inciativa e protagonismo do Grito esteja ligado diretamente a CNBB, vários movimentos sociais, organizações e entidades envolvidas na luta por justiça social se integram e se somam na construção do mesmo. As manifestações são diversificadas e construídas de acordo com a conjuntura do ano em questão, podendo ser feiras; atos de rua; celebrações e diversas outros formatos.
*Editado por Fernanda Alcântara