Feira da Reforma Agrária
MST inicia 2ª Feira da Reforma Agrária na cidade de Teotônio Vilela (AL)
Por Gustavo Marinho
Da Página do MST
Reunindo a diversidade da produção dos acampamentos e assentamentos da Reforma Agrária do estado de Alagoas, a cidade de Teotônio Vilela, no Agreste do estado, recebe a segunda edição da Feira da Reforma Agrária organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Entre hoje (14) e amanhã (15), dezenas de feirantes realizam a comercialização de alimentos vindos direto da roça, na Praça Multieventos da cidade. A cerimônia de abertura ocorre a partir das 18 horas, reunindo autoridades e movimentos sociais da região.
Essa é a segunda Feira realizada pelo MST em 2021, seguindo os protocolos e cuidados sanitários. De acordo com a coordenação do Movimento, outras quatro Feiras ainda serão realizadas até o fim do ano, Atalaia, Joaquim Gomes, Delmiro Gouveia e Piranhas são as cidades que receberão a Feira da Reforma Agrária do MST em Alagoas.
Segundo Margarida da Silva, da direção nacional do MST, a Feira é uma verdadeira prestação de contas com a sociedade. “Quando trazemos para a cidade os frutos de nosso trabalho no campo, é também uma forma de materializar as nossas lutas, marchas e ocupações. Nos organizamos e lutamos para produzir alimentos saudáveis para a mesa do povo alagoano”, destacou.
“Em um momento em que uma parcela da sociedade sofre com a volta da fome, nossas Feiras também cumprem o papel de anunciar a importância da luta pela Reforma Agrária”, explicou a dirigente.
As barracas que já iniciaram a comercialização dos alimentos produzidos pelos camponeses e camponesas, trazem a marca da produção de alimentos saudáveis e da comercialização no preço justo.
“Nosso objetivo é poder dialogar com a sociedade de que a alimentação saudável é um direito de todas e todos. Por isso trazemos para a cidade, direto das mãos de quem produz, o alimento para ser comercializado”, comentou Margarida.
A comercialização livre de atravessadores possibilita que todos os produtos sejam vendidos com preço abaixo do mercado tradicional. “Queremos que a população conheça a riqueza da produção nos acampamentos e assentamentos e sigam defendendo com a gente a luta pela terra e pela Reforma Agrária em Alagoas”, sinaliza Margarida.
*Editado por Fernanda Alcântara