Comitês Populares
MST no RN reforça a importância dos Comitês Populares e do trabalho de base
Com o avanço no processo eleitoral, MST no estado desponta com os Comitês Populares de Luta

Por Morgana Souza, do MST no RN
Da Página do MST
Em meados de março, com muito entusiasmo e o sentimento de retorno às atividades presenciais, as organizações e mandatos populares do Rio Grande do Norte fizeram, em Natal, o lançamento dos Comitês Populares de Luta no estado.
Tendo em vista a importância da organização dos comitês em todos os territórios de acampamentos, assentamentos e em nossos pontos de apoio na cidade, a militância Sem Terra do estado vem, desde então, em um processo organizativo para fazer de cada área, um comitê.
Aglailton Fernandes, da direção estadual e que compõe a coordenação dos Comitês Populares no Rio Grande do Norte, reitera que os comitês são espaços que possibilitam o contato direto com a população, sendo extremamente importante, principalmente diante da atual conjuntura que estamos vivenciando.


Em maio, foi inaugurado o primeiro e principal Comitê Popular de Luta do MST na capital, sediado na Secretaria Estadual do Movimento, que além de ser um espaço de reuniões e articulações, também é palco mensal das feiras culturais da Reforma Agrária Popular, sendo um ponto importante de demarcação de espaço da organização na cidade, principalmente para propagar nossas pautas, como também o modelo de sociedade e relações que queremos.
De lá pra cá, o movimento vem se organizando, lançando Comitês nas diversas brigadas do estado e também retornando com o trabalho de base na capital, através do início de uma brigada de agitação, puxada pelo coletivo de Juventude, Cultura e Comunicação, que vem planejando e executando atividades em Natal e região metropolitana.

Com as eleições se aproximando, nesta segunda (15), o movimento convocou uma Plenária Estadual da Militância Sem Terra, que contou cerca de 400 participantes, dentre militantes, organizações e candidaturas parceiras. O intuito da atividade foi reforçar, mais uma vez, a centralidade e importância desse período para podermos mudar o cenário político atual, elegendo Lula e uma bancada progressista e comprometida com a luta.
“Serão as sete semanas das nossas vidas e a tarefa central da nossa organização é colocar todo o nosso povo Sem Terra para fazer campanha, colocando em prática o que nós aprendemos durante esses 38 anos de organização.” reforça Jailma Lopes, da direção nacional do setor de juventude.
Sendo assim, o MST no Rio Grande do Norte segue com todo o gás necessário para seguir nos quatro cantos, fazendo o trabalho de base firme, conquistando corações e mentes, em busca de um Brasil novo e feliz.
*Editado por Fernanda Alcântara