Reforma Agrária Popular
5 motivos para conferir o Festival da Reforma Agrária em São Paulo
Da Página do MST
As feiras da Reforma Agrária, popularmente conhecidas como “feiras do MST”, trazem consigo cultura e resistência a partir da compreensão do MST sobre a importância da produção de alimentos saudáveis. Estes são espaços legítimos em que o MST dialoga com a sociedade e mostra como a luta pela terra está diretamente vinculada à nossa produção de cultura, de resistência e da nossa própria existência humana.
E é neste contexto que está sendo construído o Festival da Reforma Agrária, que será realizado entre os dias 2 e 4 de dezembro e deve contar com a presença de artistas, movimentos populares e culturais, além de produtos da Reforma Agrária Popular.
Confira abaixo 5 motivos para acompanhar o festival dessa semana, que promete oferecer uma deliciosa forma de entender e reforçar a necessidade de uma Reforma Agrária Popular no país:
1. Feira de produtos e artesanato
Um dos principais atrativos das feiras, o Festival da Reforma Agrária trará uma variedade de produtos vindos de acampamentos e assentamentos do MST. A comercialização destes produtos tem como objetivo mostrar que é possível consolidar uma produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos, e trazer para a cidade a diversidade de dimensões da vida do campo.
O público do festival também poderá comprar diversos itens de artesanato, sempre criados a partir de trabalhos manuais que valorizam a criação de objetos que fazem parte da cultura popular.
2. Apresentações culturais
Foto: Wellington Lenon
O Festival da Reforma Agrária também vai garantir uma mistura de música, estilos e batuques. A alegria estará presente nas atrações já confirmadas, como o músico Felipe Cordeiro, Siba, o grupo musical As Cantadeiras, cortejo com Maracatu Ouro do Congo, Pereira da Viola e o rapper Nego Bala.
3. Oficinas
No sentido de celebrar esta volta parcial de eventos presenciais e promover um espaço também de formação, serão realizadas diversas oficinas que ressaltam a importância de transmitir princípios organizativos para aqueles que estão em fase de transição, de empregado rural ou de trabalhador da cidade para trabalhador autônomo, dono de um lote de terra.
Serão oferecidas oficina de e-commerce, de materiais recicláveis, de economia de gás, da Saúde e de despolpa de frutas, todas com inscrições gratuitas – mas com limite de capacidade por oficina. Para aqueles que tem interesse em participar, basta preencher o formulário clicando AQUI.
4. Conferência
No domingo (04), a “Conferência pela Alimentação Saudável no Combate à Fome”, às 10h, irá reunir importantes nomes do campo popular para discutir as perspectivas e os desafios do país para soberania alimentar e combate à fome. Ceres Hadich, da Coordenação Nacional do MST, Teresa Campelo, Ex-Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Adriana Salay, historiadora e professora especializada em alimentação e no estudo da fome no Brasil, e Preto Zezé, Presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), são alguns dos nomes que estarão presentes.
5. Culinária da Terra
E como não poderia faltar, o Festival da Reforma Agrária contará com todo o sabores e delícias da Culinária da Terra, haverá janta na sexta e no sábado entre 18h e 20h e almoço no sábado e no domingo entre 12h e 15h. Com opções veganas, alguns pratos como moqueca, baião de dois, feijão tropeiro, nhoque de mandioca e caldos já estão garantidos na festa.
Já está com vontade? Então confira o Festival da Reforma Agrária, que começa nesta sexta (2), das 14h às 20h, e no sábado e domingo (3 e 4), das 8h às 20h, no Galpão do Armazém do Campo – Alameda Eduardo Prado, nº 460 – São Paulo.
*Editado por Solange Engelmann