Produção

Chocolate artesanal Eco Raízes: plantando luta, produzindo alimentos saudáveis

Conheça a "Eco Raízes", produção de chocolate pela Juventude Sem Terra em Rondônia, que estará presente na IV Feira Nacional da Reforma Agrária

Por Camilo Augusto
Da Página do MST

O chocolate artesanal “Eco Raízes” é produzido pela juventude do MST no estado de Rondônia há quase 10 anos, e o sabor inconfundível e marcante deste produto da reforma agrária popular é marcado pela história de luta permanente dessa juventude por condições dignas de vida para os e as jovens do campo brasileiro.

A produção do chocolate artesanal passou a ser realizada de forma mais organizada e coletiva a partir da demanda de auto sustentação da militância jovem do assentamento 14 de Agosto, localizado no município de Ariquemes, Rondônia. 

Antes, a venda do chocolate já garantia o deslocamento de jovens para as tarefas e atividades do movimento no estado e também contribuía para a compra de materiais para o grupo de cultura que havia no assentamento e que atuava no estado todo.

Percebendo o potencial de geração de renda, o grupo decidiu dar mais organicidade para a produção deste chocolate artesanal e a partir de então este passou a ser encarado como possível fonte de renda para além de atividades pontuais.

Atualmente, se produz um chocolate de qualidade, feito com amêndoas de cacau agroecológico produzido no assentamento e na região, o que incentiva também o plantio desta árvore nativa da Amazônia.

O processo artesanal deixa o sabor do chocolate diferenciado, meio amargo e com uma textura espessa. A juventude produz também o chocolate 100% cacau, que não contém açúcar e leite, e ainda, o chocolate com castanha do Brasil.

Tanto o chocolate como a castanha estão disponíveis nos Armazéns do Campo do MST Brasil à fora e estará na IV Feira Nacional da Reforma Agrária, que acontece de 11 a 14 de maio no Parque da Água Branca, em São Paulo. 

Garantindo esse produto você estará contribuindo para a preservação da Amazônia, para a produção de alimentos saudáveis e também para a construção da reforma agrária popular.

*Editado por Fernanda Alcântara