Escolas do campo realizam a I Mostra de Agroecologia, em Cascavel

Por Geani Paula da Rosa/ Assesoar
Da Página MST

Alusivo ao dia da árvore, e também ao plano nacional do MST, “Plantar árvores, Produzir Alimentos Saudáveis”, foi realizada na quarta-feira (20) a I Mostra de Agroecologia nas Escolas do Campo, em Cascavel, oeste do Paraná. O evento aconteceu na Escola Municipal do Campo Zumbi dos Palmares e no Colégio Estadual do Campo Aprendendo com a Terra e com a Vida, do Assentamento Valmir Mota de Oliveira.

A Mostra foi um momento de socialização dos conhecimentos e de vivências enquanto escolas do campo, e contou com apresentações que destacam as experiências agroecológicas desenvolvidas por educandos(as), educadores(as) e comunidade no ambiente escolar.

As atividades desenvolvidas pelas escolas, fazem parte do Projeto Universidade Sem Fronteiras, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), onde tem como objetivo desenvolver atividades ligadas a agroecologia, tanto na teoria, como na prática, e são desenvolvidas nos núcleos setoriais pelos educandos e educandas, acompanhados pelo engenheiro agrônomo, Junior Rodrigues, morador do assentamento e bolsista do projeto.

“A I mostra de agroecologia é um acúmulo do que ambas as escolas vem tendo e trabalhando a muito tempo com a questão da agroecologia, e com este projeto foi conseguido dar dinâmica a este processo”, explica Junior Rodrigues.

No dia, escolas de comunidades ao entorno, vieram conhecer as experiências das escolas do assentamento, como o Colégio Estadual do Campo Octávio Tozo, CEEP Agroinovação Colégio Agrícola de Cascavel e o Colégio Estadual Rio do Salto.

Houve exibição de trabalhos que foram desenvolvidas pelos educandos(as) sobre abelhas sem ferrão, plantas medicinais, manejo do solo, sementes crioulas, experiência do caroço do abacate, inauguração da árvore da leitura e distribuição de mudas de árvores nativas e frutíferas.

“Os alunos se dividiram em cada oficina dessa e montaram apresentações, no qual quem era de fora passava e eles iam explicando, por isso foi uma rica troca de saberes, entre os educandos das escolas, e as pessoas que vieram prestigiar no dia”, conta Rodrigues.

A atividade foi uma construção coletiva dos educadores (as) e comunidade escolar, e por isso estão previstas continuidades dos trabalhos, para a realização da Mostra nos próximos anos.

*Editado por João Carlos