Agroecologia
Agroecologia para esfriar o planeta e alimentar o povo
Por Naiara Bittencourt
Da Página do MST
Diante da crise ambiental do capitalismo, é necessário o controle da produção e o investimento nos pequenos produtores – não há dúvidas que vivemos em nossos corpos, terras e territórios – profundas crises e mudanças climáticas no Paraná, no Brasil e no mundo. Secas, tornados, enchentes torrenciais são acompanhadas de destruição e morte. O aquecimento global pela emissão de gases de efeito estufa aprofunda os fenômenos climáticos, como o El Niño, tornando-os mais severos.
O modelo de desenvolvimento agrícola baseado no monocultivo, no uso intensivo de agrotóxicos e insumos químicos e de sementes modificadas para tolerar herbicidas, acelera tais transformações socioambientais.
De outro lado, a agricultura camponesa, indígena e tradicional baseada na diversidade da agroecologia, garante a saúde do solo, da natureza e da gente. Além de produzir alimentos saudáveis e capturar carbono, os cultivos agroecológicos e agroflorestais são mais resistentes e se recuperam mais rápido aos eventos climáticos extremos, pois são adaptados à biodiversidade e aos biomas.
Enquanto o agronegócio cria e explora as crises climáticas, com falsas soluções que visam o lucro, a agroecologia, enquanto ciência, prática e movimento, é a construção da soberania e da autonomia dos povos em busca da justiça ambiental e climática.
Quer conhecer mais sobre agroecologia? A 20ª Jornada de Agroecologia está chegando! Compareça de 22 a 26 de novembro no campus Rebouças da UFPR!
* Matéria publicada por BdF Paraná