Ato Palestina
Em SP, movimentos sociais realizam ato contra o genocídio das crianças palestinas nesta sexta (5)
Por Wesley Lima
Da Página do MST
Nesta próxima sexta-feira (5/4), a partir das 10h, um conjunto de movimentos e organizações sociais e populares realizarão uma marcha em direção ao Consulado de Israel, em São Paulo, e, logo após, um Ato Político em denúncia do genocídio das crianças palestinas na Faixa de Gaza.
A concentração da manifestação acontecerá na Estação Berrini, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A saída ocorrerá em caminhada com faixas, cartazes, bandeiras e intervenções de denúncia durante o percurso, e ela se encerra no Consulado de Israel, às 10h30, onde ocorrerá um ato político.
A mobilização é organizada por movimentos sociais do campo e da cidade, partidos políticos de esquerda, associações, centrais e federações, tendo no centro da denúncia o fim do extermínio do povo palestino e a retirada imediata do exército de Israel de Gaza.
A ação marca o Dia da Criança Palestina, 5 de abril, que foi instituído pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e, neste ano, com o aprofundamento do genocídio em Gaza, fruto da luta palestina pelo reconhecimento de seu território, as crianças tem sido as principais vítimas desse massacre.
O número de crianças mortas na Faixa de Gaza, entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024, ultrapassou o total de crianças mortas em todas as guerras do mundo durante os anos de 2019 a 2022. Os dados foram coletados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e indicam que uma criança é morta a cada 10 minutos em Gaza.
Números totais
O Ministério da Saúde da Palestina afirmou no último dia 29 de fevereiro, que o número de palestinos mortos chegou a 30.035 na Faixa de Gaza e 414 na Cisjordânia ocupada, somando 30.449. Os feridos somam 70.457, sendo pelo menos 8.663 crianças e 6.327. Na Cisjordânia, são 414 feridos, sendo 108 crianças.
O órgão não faz distinção entre militares e civis. O número representa 1,3% dos cerca de 2,3 milhões de habitantes da Faixa de Gaza.
*Editado por João Carlos