Reforma Agrária Popular
Movimentos do campo seguem para o quarto dia de ocupação do Incra em Alagoas
Da Página do MST
Ocupação iniciada na segunda-feira (29) pauta, além da denúncia ao novo superintendente do órgão, Junior Rodrigues, a necessidade de avanço na política para o campo em Alagoas. A continuidade da ocupação foi definida após reunião com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA), na tarde de ontem (01) em Maceió.
De acordo com nota divulgada pelos movimentos, a reunião não apontou avanços para as demandas das organizações do campo e, por isso, a ocupação segue mobilizando camponeses e camponesas em defesa da Reforma Agrária.
Organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento Social de Luta (MSL), o Movimento Popular de Luta (MPL), Movimento Terra, Trabalho e Liberdade (MTL), Movimento Terra Livre, Frente Nacional de Luta (FNL) e a o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a iniciativa também pretende dialogar com a sociedade sobre a necessidade da Reforma Agrária para o desenvolvimento do estado.
Confira nota divulgada pelas organizações:
A ocupação do Incra SR22-AL continua!
Sem avanços na reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira, 1 de maio, com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familia (MDA), organizações e movimentos sociais do campo de Alagoas decidiram manter a ocupação do prédio da superintendência no estado, iniciada na segunda-feira, 29.
Aproximadamente 400 camponeses, dentre eles mulheres, crianças e idosos, estão no local para pressionar o governo federal que retome as políticas de Reforma Agrária em Alagoas.
As organizações denunciam que o novo superintendente, Junior Rodrigues do Nascimento, indicado pelo presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, representa a continuidade do bolsonarismo no órgão, impedindo essa retomada de iniciativas voltadas para as famílias camponesas de acampamentos e assentamentos.
As organizações exigem representatividade política para dar prosseguimento às demandas da luta pela terra e território.
*Editado por Fernanda Alcântara