Produção de Leite
MST lança projeto de melhoramento da cadeia produtiva do leite em áreas de Reforma Agrária
Por Coletivo de Comunicação do MST no Pontal do Paranapanema
Da Página do MST
O ato de lançamento do projeto Gir Leiteiro, para melhoria da capacidade genética de vacas de leite, acontece nesta sexta-feira (19), no Assentamento Gleba XV de Novembro, município de Euclides da Cunha Paulista, em São Paulo, com as presenças do ministro Paulo Teixeira, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), César Aldrighi, da superintendente do INCRA em São Paulo, Sabrina Diniz, da secretária de Abastecimento, Cooperativismo e Soberania Alimentar (SEAB), Ana Terra Reis, da superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento na regional de São Paulo, Renata Camargo; além de parlamentares estaduais e federais.
A produção de leite é uma das principais atividades de geração de renda das famílias assentadas da Reforma Agrária, por isso o MST tem se dedicado a organizar e criar estratégias de melhoria da produção. Regiões com grande concentração de assentamentos rurais tendem a se tornar importantes bacias leiteiras de abastecimento dos mercados locais e regionais.
É nessa preocupação que surge o projeto Gir Leiteiro, a partir da necessidade de aumentar a produção e avançar na geração de renda das famílias. A iniciativa uma parceria entre o MST, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Secretaria de Abastecimento, Cooperação e Soberania Alimentar (SEAB/MDA), ABCGIL, além das cooperativas da Reforma Agrária COOPERCAMPO, COOPERARCA-ZM e COAPAR.
O projeto está sendo desenvolvido em três regiões onde a produção leiteira representa impacto no desenvolvimento regional: Pontal do Paranapanema e Andradina, interior de São Paulo, e na Zona da Mata, Minas Gerais. A finalidade do projeto é beneficiar os assentados por meio do melhoramento genético do gado de leite através da transferência de embriões, resultando no aumento da produção de leite. Outro impacto do projeto é a formação técnica de médicos veterinários nestas regiões para acompanhamento e assistência técnica para as famílias assentadas.
Dados sistematizados pelo Setor de Produção do MST apontam que as famílias assentadas da Reforma Agrária produzem cerca de 7 milhões de litros de leite por dia, o que equivale a 2,5 bilhões de litros ao ano. Essa produção é organizada com base nos princípios da cooperação, que está representada em marcas já presentes no mercado, como a Terra Viva, Campo Vivo e Melhor do Campo, que além de comercializarem o leite também beneficiam e comercializam seus derivados, como queijos, manteiga, iogurte e outros.
Programação da atividade:
9h às 10h – Acolhida, credenciamento e café da manhã
10h às 11h – Mostra da transferência de embriões
11h às 13h – Ato Político com as autoridades
13h – Almoço
*Editado por Gustavo Marinho