Mobilização Nacional

Jornada Nacional por Alimento Saudável e Reforma Agrária inicia em Goiás

Sem Terras querem mostrar ao país a importância dos alimentos saudáveis, mas pra isso cobram a desapropriações de terras para fins de Reforma Agrária
 Foto: caminandolibertad

Da Página do MST

Nesta terça-feira (23), o MST em Goiás dá início à Jornada Nacional por Alimento Saudável e Reforma Agrária. Com o lema central de combate à fome, por meio da Agroecologia, as famílias acampadas e assentadas do estados buscam mostrar ao país a importância de levar para a mesa dos brasileiros/as alimentos saudáveis, mas que essa produção seja possível os trabalhadores Sem Terra necessitam da desapropriações de terras para fins de Reforma Agrária e a produção desses alimentos.

A redução da pobreza e a desigualdade no campo também são importantes para promover o desenvolvimento rural sustentável, bem como garantir a soberania e a segurança alimentar. A ainda permite a fixação das pessoas no campo, contribuindo para reduzir o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades.

Arte da Jornada Nacional por Alimento Saudável e Reforma Agrária.

As famílias Sem Terra dos estado também enfrentam a falta de recursos financeiros, dificuldades de infraestrutura, entre outros obstáculos para a efetivação da vida digna no campo. E cobram a garantia ao acesso de todas as famílias ao Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que realiza projetos de alfabetização e escolarização de jovens e adultos nas modalidades de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior e Pós-Graduação, em distintas áreas do conhecimento e em diferentes regiões do Brasil, voltada ao campo.

Ainda que as medidas sejam fundamentais não serão possíveis caso o Governo Lula não assegure os recurso orçamentário necessário para a retomada do ensino e formação de milhares de camponeses e camponesas.

O Sem Terra também reivindicam a promoção da justiça social, inclusão e o reconhecimento dos direitos das populações rurais historicamente marginalizadas, como os povos indígenas, quilombolas e camponeses e pequenos agricultores.

*Editado por Solange Engelmann