Mobilização

Em Bauru, trabalhadores Sem Terra realizam ato em defesa das famílias acampadas

Na manhã de hoje, 26, cerca de 600 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra acampados em Bauru, interior de São Paulo, foram para a CPFL Energia protestar contra a falta de energia no acampamento.
Na manhã de hoje, 26, cerca de 600 trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra acampados em Bauru, interior de São Paulo, foram para a CPFL Energia protestar contra a falta de energia no acampamento.

Da Página do MST

No dia 26 de abril, a Prefeitura Municipal enviou um ofício para a CPFL dando um prazo de 90 dias para eles realizarem a ligação de energia no acampamento Aliança, entretanto a empresa não atendeu ao ofício. O ato, portanto, é uma mobilização das famílias acampadas, organizadas pelo MST para cobrar uma resposta da CPFL sobre a não ligação da energia no acampamento, além de dialogar sobre melhores condições sociais no acampamento.

As famílias chegaram por volta das 05h da manhã na frente da empresa fechando a entrada em protesto contra o atraso em atender o ofício da Prefeitura Municipal e foram atendidos por volta das 08h pelos coordenador geral da CPFL na região de Bauru.

Em resposta, o coordenador disse que o ofício enviado é incompleto e a Prefeitura precisa encaminhar novos documentos para que seja feito o atendimento solicitado. Em diálogo com o Chefe de Gabinete e o Secretário de Obras do município, ficou acordado que a Prefeitura irá elaborar os documentos que faltam e enviar ainda hoje para a CPFL, que se comprometeram a realizar a ligação da energia a partir da segunda ou terça-feira da semana da próxima semana.

Este ato se soma à Jornada Nacional de Lutas pela Alimentação Saudável e Reforma Agrária, do MST, que está mobilizando famílias assentadas e acampadas em todo o Brasil a partir das pautas das melhores condições de vidas dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais, políticas públicas, o tema do endividamento das famílias assentadas, habitação e arrecadação de terras públicas para a Reforma Agrária.

O MST irá continuar mobilizado e acompanhando os encaminhamentos acordados com a CPFL e a Prefeitura Municipal, a fim de garantir que as condições de vida dentro do acampamento sejam melhoradas.