Direitos Humanos
Veja como foi o 1º Encontro Estadual do Setor de Direitos Humanos do MST na Bahia
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Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST
O Coletivo de Direitos Humanos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, com apoio do Fundo Brasil, realizou, entre os dias 14 e 16 de fevereiro, em Feira de Santana/BA, o 1º Encontro Estadual do Setor de Direitos Humanos do MST na Bahia. O evento teve como tema “Direitos Humanos e Reforma Agrária: Desafios e perspectivas do sistema de justiça na luta pela terra na Bahia”.
A atividade reuniu militantes do MST e advogados e advogadas populares, egressos do Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária – PRONERA, com representantes das turmas Elizabeth Teixeira, da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS, e da turma Eugênio Lira, da Universidade do Estado da Bahia – UNEB.
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O principal objetivo do encontro foi preparar a militância para discutir as violações de direitos humanos, as lutas pela efetivação de políticas públicas e os processos de violência na luta pela terra na Bahia.
A advogada e militante do MST, Ariane Araújo, destacou a importância da articulação entre os egressos do PRONERA e a organicidade do setor dentro do Movimento.
Temos mantido a articulação com egressos que têm garantido a organicidade do setor e participado diretamente dos processos de luta, nas nossas defesas judiciais, nas nossas formações e nas atividades do movimento como um todo. São militantes e advogados muito valorosos para nosso processo. O encontro também contou com a participação de outros setores, uma vez que o setor de Direitos Humanos não é isolado dentro do movimento. Ele tem uma pauta conjunta com a comunicação do MST, que é muito importante, e com a frente de massa, que é a cara do movimento na sociedade”, concluiu.
A realização desse encontro ocorre em um momento estratégico para a luta do MST, às vésperas da Jornada das Mulheres Sem Terra, em março, e do Abril Vermelho, períodos em que a militância do MST na Bahia e em todo o Brasil se mobiliza pela Reforma Agrária.
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Durante o encontro, foram debatidos temas como a análise de conjuntura; limites para a implementação da Reforma Agrária; violência no campo; proteção e segurança integral de defensores de direitos humanos; diagnóstico e mapeamento de processos e conflitos no Estado da Bahia; e a comunicação como direito e a construção da comunicação popular como ferramenta de luta e organização das comunidades do campo.
A organização projeta, ainda, a realização de outras atividades nas áreas de assentamentos e acampamentos, incluindo oficinas, estudos e trabalhos formativos.
*Editado por Fernanda Alcântara