Mulheres Sem Terra
Marmitas da Terra presente em homenagem às mulheres da Alep
Adriana Oliveira, do coletivo Marmitas da Terra e da direção estadual do MST no Paraná, recebeu ontem homenagem da Assembleia Legislativa do Estado (Alep)

Da Página do MST
O reconhecimento de uma trajetória de lutas na consolidação dos movimentos sociais e do trabalho desempenhado à frente do coletivo Marmitas da Terra rendeu a Adriana Oliveira, que também compõe a direção estadual do MST no Paraná, uma homenagem prestada pela Assembleia Legislativa do Estado (Alep). O evento aconteceu na noite da última terça-feira (11), no Plenarinho da Casa, sob proposição da deputada Ana Júlia e em alusão ao Dia da Mulher.
A noite agraciou ainda outras 37 mulheres paranaenses referências na luta por direitos e na defesa da democracia, que se destacam em seu trabalho cotidiano na busca pela construção de uma sociedade mais justa e solidária, sem desigualdade e sem violência de gênero.

Na oportunidade, Ana Julia observou a importância do papel que as mulheres têm no enfrentamento ao capitalismo, que está baseado no patriarcado. “A gente sabe tudo o que as mulheres sofrem. Todas as injustiças, toda misoginia… temos muito claro que não basta ser mulher. É preciso ser mulher defendendo as mulheres e sabendo que existe uma pauta que nos une. Precisamos nos posicionar contra uma sociedade que nos condena pelo nosso gênero e que, estruturalmente, nos coloca abaixo e nos oprime”, observou a deputada.
Para Adriana Oliveira, a homenagem é o reconhecimento de um trabalho coletivo, feito por muitas mãos e mostra que a deputada demonstra uma sensibilidade às questões sociais. Adriana observou ainda que a homenagem é extensiva a todas as companheiras que contribuem na luta pela reparação histórica das causas feministas, a todas as lutadoras que seguem firmes nos ideais defendidos pelo MST e a todas as colaboradoras que seguem contribuindo com o coletivo Marmitas da Terra.
“Espero que todas sintam-se representadas. A nossa tarefa é contínua e árdua, mas, ao mesmo tempo, é muito gratificante, pois estamos lutando para construir projetos coletivos em busca do mundo que sonhamos e queremos. Livre de todas as violências que ainda nos afetam”, finalizou Adriana.


*Editado por Fernanda Alcântara