Jovens de 24 países participam do Encontro Internacional de Juventude
Da Página do MST*
Dezenas de jovens de 36 movimentos sociais de 24 países de todo o mundo participaram do Encontro Internacional de Movimentos de Juventude entre os dias 3 a 5 de maio, na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), na cidade de Guararema (SP).
Durante os três dias os jovens debateram e refletiram sobre a conjuntura internacional e as atuais lutas protagonizadas pela juventude.
O encontro puxado pelo Levante Popular da Juventude e a Articulação Continental dos Movimentos Sociais da ALBA permitiu o intercâmbio entre organizações que se desafiam a construir lutas massivas em seus países.
A atividade possibilitou que os movimentos iniciassem a construção de uma articulação internacional.
Para o cubano Yanniel Ortiz Rubio, da Unión de Juventud Comunista, a articulação entre os movimentos “deve ser alimentada para que se fortaleça a solidariedade entre povos e para que se desperte a vontade de construir um modelo de vida justo e inclusivo”.
Na declaração política elaborada no encontro, as organizações afirmam que a transformação da sociedade só será possível com lutas massivas que “enfrentem os grandes inimigos da humanidade e da juventude”.
As organizações também apontam a necessidade de se construir um processo de luta “pela vida dos povos e da natureza, por liberdade e soberania popular”.
Além disso, também são apontadas as necessidades de paz nos territórios e o fim da violência, almejando a construção de um novo modelo de sociedade.
Ao final do encontro foram discutidas formas de impulsionar articulações conjuntas entre os movimentos.
A primeira ação unitária ficou para os dias 8 a 10 de julho, quando será realizado o “Protesto e Resistência Internacional” em contraponto ao Fórum Internacional das Américas, que se realizará em Toronto, no Canadá.
Outra data tirada foi o dia 8 de outubro, dia em que Ernerto “Che” Guevara foi assassinado.
Os movimentos prometem realizar a “Jornada Internacional de Luta da Juventude Popular e Anti-imperialista Contra a Violência do Capital”, em memória ao Che.
* Com informações do Levante Popular da Juventude