Mostra Cultural expõe produtos da Reforma Agrária durante 2° Enera
Por Catiana de Medeiros
Da Página do MST
Em paralelo ao 2º Encontro Nacional dos Educadores e Educadoras da Reforma Agrária (Enera), que teve início nesta segunda-feira (21), em Luziânia (GO), acontece a Mostra Cultural da Reforma Agrária, com exposições de práticas desenvolvidas em assentamentos e acampamentos do MST de todo o país.
Nos cinco dias de atividades, os mais de 1.200 participantes do Enera terão acesso à mostra cultural, localizada no Centro de Treinamento Educacional (CNTI), e poderão relembrar, por meio de diferentes linguagens, a luta do MST na conquista da terra, a defesa da agroecologia e a produção de alimentos saudáveis, além de conhecer experiências construídas por setores do Movimento, como Educação, Cultura, Produção, Saúde e Formação.
2° Enera reúne mais de 1500 educadoras e educadores do campo em Goiás
“A mostra cultural traz práticas pedagógicas realizadas nas escolas e em atividades do MST, desde o artesanato, a partir de materiais que a natureza nos dá, até a produção de alimentos saudáveis”, explica Maria Raimunda César, da coordenação da Mostra.
O evento conta com exposições de livros da Editora Expressão Popular, fotografias, pinturas, desenhos e esculturas; comercialização de fitoterápicos, arroz orgânico, sementes agroecológicas, leite, erva-mate, café, doces e feijão, entre outros produtos da Reforma Agrária. A mostra ainda envolve músicas, poesias, danças e peças teatrais, que são apresentadas nos intervalos da programação do encontro (Clique aqui para ver mais fotos do encontro).
Para Maria Raimunda, a mostra cultural é um espaço para celebrar conquistas na área da educação e valorizar a luta dos trabalhadores rurais Sem Terra em torno da Reforma Agrária Popular.
“O 1° Enera, realizado em 1997, trouxe a necessidade de debater e reivindicar a educação do campo como um direito e uma especificidade em práticas pedagógicas. E, 18 anos depois, o 2º Enera reforça a continuidade dessa luta, se propondo a mostrar experiências, conquistas e comprometimentos do MST em defesa da educação, Reforma Agrária Popular e permanência dos trabalhadores no campo. E a nossa mostra cultural celebra e valoriza tudo o que já conquistamos”, explica a coordenadora.
