Movimentos se unem ao Sindipetro em ato e apoiam a greve dos petroleiros
Por Jamile Araújo e Wesley Lima
Da Página do MST
Na manhã desta quinta-feira (5), o Trevo da Resistência, próximo à Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, no recôncavo baiano, foi palco de um ato política organizado pelo Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), que anunciou a greve da categoria no início do mês.
O ato teve o objetivo de denunciar e repudiar a agressão e prisão do coordenador geral do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, do diretor do Sindipetro, Agnaldo Cosme, e do fotógrafo Wandaick Costa.
De acordo com os trabalhadores do Sindipetro, Deyvid Bacelar foi agredido e levado preso na madrugada desta terça-feira (3) por policiais a mando do gerente geral da Petrobrás, Ney Argolo.
“O que sofremos somente nos deixou mais motivados para defender, custe o que custar, os interesses do povo brasileiro, que é manter a Petrobrás como uma empresa pública, mesmo que nossas vidas e empregos estejam em xeque”, enfatizou Deyvid Bacelar.
Para Hugo Pacotinho, da coordenação nacional do Levante Popular da Juventude, “neste momento em que a greve dos petroleiros está sendo criminalizada pela ausência de negociação por parte da empresa, é muito importante reforçar nosso apoio as trabalhadoras e trabalhadores”.
Alcione Manthay, da direção estadual do MST, afirmou que é preciso impedir o desmonte da Petrobrás, uma empresa que o povo brasileiro conquistou após anos de luta.
O ato contou com a presença de movimentos sociais do campo e da cidade, como MST, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), da Federação das Associações de Moradia Popular de Salvador (FAMPS), Federação única dos Petroleiros (FUP), do Levante Popular da Juventude, Consulta Popular, CUT e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Além destas organizações, diversos sindicatos baianos e representações de sindicatos de petroleiros de outros estados marcaram presença no ato.