Mulheres sem terra ocupam palácio do governo no Ceará
Por Aline Oliveira
Da Página do MST
Na manhã desta terça feira (8), dia internacional da mulher, cerca de 600 mulheres Sem Terra e urbanas ocuparam o palácio do governo no Ceará.
As mulheres denunciaram os impactos do agronegócio no estado, a pulverização aérea, a mineração, a paralisação da Reforma Agrária, defenderam o fim da violência contra a mulher e o não fechamento de escolas do campo.
Além disso, pautas estruturais como a garantia de abastecimento de água nos assentamentos e acampamentos de reforma Agrária, construção de novas escolas do campo, acesso a saúde, habitação e créditos específicos para as mulheres também fizeram parte das reivindicações.
A pauta das urbanas do Movimento unidade classista é principalmente com relação as estruturas nos condomínios populares do projeto Minha Casa Minha Vida (MCMV) do governo federal, que inclui a construção de escolas de ensino fundamental e médio de tempo integral, restaurante popular, creches, mobilidade com transporte público, dentre outras.
Para Ana Luisa, acampada do MST, a luta apenas começou. “Estamos aqui pra buscar melhoria de vida, não estamos roubando nada de ninguém, apenas cobrando os nossos direitos para garantir que nenhum deles seja retirados de nós”.
Uma comissão representativa das mulheres foi recebida pelo governador para apresentar a pauta e negociar.
A ação faz parte da jornada de luta das mulheres que tem como tema “mulheres em luta em defesa da natureza e alimentação saudável contra o agronegócio.
