Se há Golpe, haverá luta!
A Defesa da Democracia mais uma vez reúne trabalhadores e trabalhadoras em acampamento nacional em Brasília

Por Comunicação da Frente Brasil Popular
Os arredores do Ginásio Nilson Nelson em Brasília se transforma, mais uma vez, numa grande trincheira em defesa da Democracia e contra a retirada de direitos. Assim como aconteceu com a votação do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, milhares de pessoas de todas as partes do Brasil reúnem-se aqui para juntas lutarem contra o golpe de Estado que ronda a nação.
Não falta disposição e ânimo para os próximos dias. E o acampamento montado em Brasília é o epicentro irradiador da esperança de dias melhores para o conjunto da população brasileira. Trabalhadoras e trabalhadores rurais, do serviço público, entidades sindicais e diversos movimentos sociais povoam a trincheira. Em comum, o inconformismo com a tentativa de solapar a nossa jovem Democracia.
Mais uma vez, a solidariedade marca o espaço. Doações de mantimentos, equipamentos para camping, medicamentos e mãos, braços e pernas para ajudar na montagem do acampamento não faltam. Em cada rosto percebe-se que não será tão fácil impor os retrocessos pretendidos com o golpe. Mulheres e homens compõem uma brigada democrática e republicana, disposta a lutar pelo bem-estar da coletividade brasileira.
Estamos apenas no início da jornada. Milhares de brasileiras e brasileiros estão, neste momento, a caminho de Brasília para reforçarem as fileiras de defesa da Democracia e contra a retirada de direitos. Vêm com a disposição que marca a luta dos movimentos sociais e o orgulho dos avanços conquistados nos últimos anos. Avanços estes que jamais serão tolerados pela elite, temerosa em perder seus privilégios.
É chegada a hora do epílogo dessa triste história escrita pelos derrotados de 2014. Nos próximos dias, o Senado Federal será palco de um julgamento histórico. Não existem vencedores e quem perde é a Democracia. Mas a articulação popular em defesa dos seus direitos e contra o desmonte de políticas públicas emancipatórias é uma vitória inconteste. Não será o golpe dos sem votos que mudará o curso da História.