Encontro de Educadoras e Educadores da Reforma Agrária é realizado no MA

O objetivo da atividade foi discutir o atual momento político de retrocessos e perca de direitos, a questão agrária e a política educacional do país.
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Fotos: Elitiel Guedes

 

Por Nieves Lopes 
Da Página do MST 

 

Terminou nesse domingo (16), em São Luís, Maranhão, o Encontro de Educadoras e Educadores da Reforma Agrária da Regional Amazônica. A atividade reuniu cerca de 250 educadoras/es, dos estados do Pará, Maranhão e Tocantins.

O objetivo da atividade foi discutir o atual momento político de retrocessos e perca de direitos, a questão agrária e a política educacional do país. Esses temas foram tratados de maneira a fazer com que os educadores pudessem compreender como a atual conjuntura está refletindo na educação, em especial na educação do campo.

Agroecologia

Dialogando com o debate da agroecologia, trabalhado nas escolas do campo através da &”39;Jornada Cultural da Alimentação Saudável&”39;, foram socializadas as experiências das escolas que discutiram com as crianças camponesas o projeto que o Movimento Sem Terra defende: de produção agroecologia, sem o uso de venenos em combate ao agronegócio. O intuito é inserir as crianças nesse debate desde pequenos, para que assim, eles possam avançar na construção do projeto de Reforma Agrária Popular.

Pedagogia Socialista

A discussão da Pedagogia Socialista, no calor da comemoração dos 100 anos da Revolução Russa, foi o momento de resgatar a pedagogia revolucionaria e transformadora como forma de tentar compreender a realidade das escolas e pensar o que se está sendo construído nessa perspectiva de educação que foge do conservadorismo.

Para Maria Raimunda César, coordenadora do MST – PA: “É preciso que, coletivamente, os educadores e a militância do movimento Sem Terra discuta, mas que, acima de tudo, construa ações que possam trazer para vida e para o cotidiano da organização, essa tarefa de enfrentamento como uma necessidade diária. As nossas escolas são espaços que precisam estar alimentados permanentemente com a mística da transformação, com a mística da construção do conhecimento permanente, para possamos atuar também de forma permanente no enfrentamento das situações que vivemos hoje na sociedade”, finalizou.

Veja aqui a cobertura do Encontro de Educadoras/es da Regional Amazônica