Resistir, defender a liberdade de Lula e lutar por eleições livres e democráticas

Negar o princípio da presunção da inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Supremo assumiu descaradamente que sempre fez parte do golpe.

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Da Frente Brasil Popular

 

Após o resultado do julgamento do Habeas Corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Lula no Superior Tribunal Federal (STF), a Frente Brasil Popular emitiu nota em que interpreta a decisão da corte como um descaramento de que esta “sempre fez parte do golpe iniciado com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff”. Confira:

Resistir, Defender a liberdade de Lula e lutar por eleições livres e democráticas

Após meses de uma campanha alimentada pelas corporações de mídia do País junto com um consórcio que une setores do capital estrangeiro ao nacional, segmento do setor judiciário e do parlamento, o Supremo Tribunal Federal, resolveu mais uma vez passar por cima da Constituição Federal de 1988.

O sistema de direita que se apossou do País, com medo de Lula ganhar a eleição, decidiu que a principal liderança nacional não terá os seus direitos garantidos. Essa decisão tem impacto em todo espectro jurídico: hoje é Lula que não tem direito de provar sua inocência, amanhã é o conjunto dos brasileiros.

Ao negar o princípio da presunção da inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Supremo assumiu descaradamente que sempre fez parte do golpe iniciado com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A tentativa do STF com a resultante da decisão é deixar o povo brasileiro fora dos rumos que o País deve seguir nesse momento de encruzilhada política. A solução da crise institucional, política e econômica que hoje tira o sono de milhões de brasileiros deve sair das urnas. É o povo que deve escolher quem vai governar e qual programa será a luz que a Nação deve perseguir.

Mais uma vez o poder judiciário pleteia o protagonismo político e desequilibra a relação entre os poderes. Na verdade, cumprem papel de servidores ativos do neocolonialismo internacional que quer sugar o Brasil em suas múltiplas dimensões, seus recursos naturais, as estatais, as relações de trabalho e fazer com que o papel da Nação seja diminuído na geopolítica mundial sendo mais uma vez apenas colônia.

É preciso expressar a resistência nas ruas e nas redes em defesa da liberdade de Lula, por eleições livres e democráticas e contra a perseguição aos movimentos sociais e as lideranças progressistas que ousam discordar e lutar para que o Brasil não caia do abismo da repressão e autoritarismo.

O Brasil não ficará de joelhos perante a qualquer chantagem, seja ela de general ou de Ministro. Esse consórcio já dirigiu o País e lutamos décadas para reconquistar a democracia. Com sangue, suor, trabalho e muita luta, o povo brasileiro estará entrincheirado em defesa de Nação forte, soberana, desenvolvimento e socialmente justa.

Vamos às ruas, às praças, organizando o povo para garantir o presente e o futuro do Brasil.

Frente Brasil Popular, 05 de abril de 2018.

 

 

*Editado por Rafael Soriano