Ato Político da Juventude com Lula reforça compromissos para Marcha Nacional
Por Geanini Hackbardt
Fotos: Matheus Alves
Da Página do MST
Foi com a música “A rosa e o Punhal”, que o 2° Acampamento Nacional da Juventude Sem Terra iniciou o Ato Político: Juventude com Lula, na noite desta última terça-feira (7).
Parceiros do MAB, FEAB, MPA, MCP, Pastoral da Juventude Rural, SindSaúde, Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno e Terra de Direitos fizeram coro com a preparação à Marcha Nacional Lula Livre e parabenizaram a rebeldia da Juventude Sem Terra.
Os representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), Kátia Maria, candidata à governadora do estado de Goiás e Paulo Rubens, candidato a deputado estadual, também manifestaram seu apoio, lembrando que a próxima tarefa da juventude é garantir eleições verdadeiramente democráticas, através da luta para que Lula seja candidato.
Para Kátia Maria, o momento político exige resistência e muita capacidade de organização. “A juventude não é o futuro, a juventude é o presente. E somos nós, jovens, mulheres, negros, LGBT que vamos tirar o Brasil do Golpe. Vai ser com eleição direta, com eleição livre como prevê a constituição”, afirmou a candidata. Ela ressaltou ainda que “esta juventude viva e combativa tem a tarefa de conscientizar aquela juventude que não está entendendo o que quer o golpe para, assim, construir um governo popular e participativo”.
Paulo Rubens lembrou que o projeto neoliberal trazido pelo governo golpista de Michel Temer ameaça as águas, as terras, os sonhos do povo brasileiro e por isso é preciso marchar. “Nós temos a confiança nessa juventude, nessa rebeldia, que fala em poesia e mostra a experiência prática. Com lula livre, lula inocente e lula presidente vamos seguir lutando, vamos fazer o que for preciso para conquistar nossa liberdade”, garante.
Pedro Wilson, do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, fez uma saudação à juventude indígena, à Zumbi dos Palmares e à juventude que lutou contra a ditadura. Para ele “juventude sem rebeldia é servidão precoce”.
Já Mateus Moisés, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), lembrou os sete companheiros em greve de fome há nove dias e destacou “uma vez o presidente Lula eleito, ele tem que pautar as nossas pautas: a reforma agrária, a reforma tributária, a reforma da mídia e tantas outras”.
Para finalizar, Paulo Henrique, do coletivo nacional de juventude do MST, reafirmou que “Lula não é só candidato do PT, é da classe trabalhadora. Ele é um símbolo da classe trabalhadora”. Três tarefas da juventude foram apontadas: lutar para garantir as eleições; construir a Pedagogia do Congresso do Povo Brasileiro, “para retomar o debate com a sociedade sobre um projeto soberano para o país”; e conduzir o próximo período baseado em lutas e formação política.
No encerramento do ato, a juventude apresentou a Carta da Juventude Sem Terra ao presidente Lula dos 500 jovens presentes, enviada ao presidente Lula.
*Editado por Wesley Lima