Trabalhadores do campo se formam em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará

O curso, que começou em 2013, é fruto de uma articulação feita entre movimentos populares organizados na Via Campesina
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Mística de abertura do ato de colação de grau. Foto: Divulgação MST

 

Por Gene Santos
Da Página do MST 

 

Nesta quinta-feira (29), 49 militantes do MST, do Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB), do Movimento Quilombola e do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), reuniram-se no auditório central da Universidade Estadual do Ceará (UECE), para a formatura do curso de serviço social da terra.

O curso, que começou em 2013, é fruto de uma articulação feita entre movimentos populares organizados na Via Campesina.

E, além do financiamento feito pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), os educandos contaram com apoio da UECE e do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) no Ceara.

O ato solene reuniu familiares, militantes, autoridades governamentais e representantes de instituições de ensino parceiras do PRONERA no Ceará.

Em seu discurso, o orador da turma Eldorado dos Carajás, Paulo Henrique Campos, afirmou que: “apesar do momento difícil da conjuntura brasileira todos os formados e formandas militantes assistentes têm o compromisso de lutar para garantir os direitos dos trabalhadores”.

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Foto: Divulgação MST

Ainda em sua fala Campos reiterou o direito à educação no campo, o formando afirmou que, “só deverá ser permitido descansar quando os sonhos de nossos mortos se cumprirem por inteiro”.

Já para a educanda Margarida Oliveira, o curso é uma conquista da classe trabalhadora, que tem como objetivo formar assistentes sociais que irão contribuir diretamente a classe trabalhadora.

“Durante esses anos o processo e o percurso formativo foi construído com inúmeros obstáculos, mas também com muita luta coragem e dedicação. E a formatura é, sem duvida, um momento importante, a certeza de que foi mais um passo foi dado para seguirmos nas trincheiras das lutas, finalizou.