Mais de 1 milhão de pessoas se mobilizam pela educação em todo país
Da Página do MST
No final de abril, o ministro da Educação Abraham Weintraub declarou que cortaria 30% do orçamento das universidades federais que provocassem “balbúrdia” em seus campi, citando nominalmente a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal Fluminense (UFF).
No dia seguinte, o secretário de Educação Superior da pasta, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, afirmou que o corte se estenderia “de forma isonômica para todas as universidades”.
Desde então, mobilizações têm sido organizadas em todo país contra os cortes de verba e os desmandos do atual governo.
Veja abaixo parte das manifestações que tomam às ruas de todo país nesta quarta-feira. Em todas as cidades o MST está presente na luta pelo acesso à educação pública e de qualidade e contra o fechamento das escolas do campo.
Já no início desta tarde, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) divulgou que, só no período da manhã desta quarta-feira, 15 de maio, as mobilizações já reuniram mais de um milhão de pessoas contra o bloqueio de verbas para a educação e contra a reforma da Previdência.
Acompanhe:
Alagoas
Em Maceió, mais de 10 mil saíram ás ruas de todo estado. Em Maceió, a concentração começou às 9h em frente ao CEPA, principal avenida da capital alagoana. Os alunos da Ifal (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas), também realizaram protestos no início do dia. Mobilizações também foram registradas em Palmeira dos Índios, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Piranhas, Penedo e Santana do Ipanema
Bahia
Em Salvador, professores e alunos se reuniram, por volta das 9h50 desta quarta-feira (15), na Praça Campo Grande, em protesto contra o bloqueio de recursos da educação anunciado pelo MEC e contra a reforma da previdência. Mobilizações também foram registradas nas cidades de Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas, Porto Seguro e Itamaraju.
Pernambuco
Em Caruaru, Agreste Pernambucano, dezenas de alunos e professores se mobilizaram nas paralisações. Em Serra Talhada, no Sertão, atos foram organizados em instituições federais do município.
No município de Garanhuns, mais de quatro mil pessoas saíram da praça da Fonte Luminosa em caminhada até o Largo do Colunata.
Já em Pesqueira o protesto contou com estudantes indígenas e não indígenas do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Alunos de escolas públicas municipais e estaduais e moradores da cidade de Pesqueira e região.
Pará
Em Belém, mais de 10 mil trabalhadores técnicos, estudantes e professores da UFPA, Ufra e IFPA concentraram-se desde na Praça da República. Em Marabá e Santarém, o Sindicato dos Técnicos das Instituições Federais de Ensino (Sindtifes) também estão presentes nos atos dos trabalhadores, professores e estudantes da Unifesspa e da Ufopa.
São Paulo
Estudantes ocuparam a saída da Rodovia Dom Pedro no acesso para a UNICAMP e PUC-CAMP. Mobilizações também foram realizaram em Bauru, Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Campinas. Na capital 250 mil pessoas reuniram-se no Vão Livre do MASP para a primeira grande manifestação contra o governo Bolsonaro.
Paraíba
João Pessoa, Campina Grande, Sousa, Monteiro e Areia estão mobilizadas contra os cortes na educação. Em João Pessoa, a concentração do ato público começou às 9h, em frente ao Lyceu Paraibano, no Centro. Já em Campina Grande foi às 7h, na Universidade Federal de Campina Grande. Os alunos se reuniram e seguiram pela rua Arrojado Lisboa, depois João Pessoa e seguem para a Praça da Bandeira, onde acontece a manifestação. a cidade de Sousa, os manifestantes se concentraram em frente ao campus da Universidade Federal de Campina Grande.
Minas Gerais
Em Minas Gerais mais de 250 mil pessoas saíram às ruas em defesa da educação. Estudantes e professores do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) se concentraram em vários pontos da capital e de todo estado.
Brasília
No Distrito Federal mais de 50 mil pessoas marcham na Esplanada do Ministérios em defesa da educação. Estudantes, professores, funcionários administrativos das universidades e instituições federais de ensino, além de integrantes de movimentos populares, centrais sindicais e partidos políticos.
Maranhão
No Maranhão as mobilizações aconteceram em Imperatriz, ma Praça de Fátima e também na Universidade Federal do Maranhão (Ufma).
Mato Grosso do Sul
Estudantes, professores e funcionários de instituições de ensino públicas e particulares participam do ato contra os cortes na Educação, que partiu da praça do Campo Grande e chegou, no início da tarde, à Praça Castro Alves.
Espírito Santo
Na capital Vitória a manifestação começou na Praça do Papa e seguiu para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), na Enseada do Suá. Em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, um grupo de estudantes fechou a entrada do campus.
Florianópolis
Estudantes da Escola Pela Freire na luta por educação pública a todo povo brasileiro. Assentamento José Maria, Abelardo Luz. Estudantes da UDESC, UFSC, instituto federais e escolas estaduais em marcha para o ato no centro da cidade.
Rio de Janeiro
Além de escolas e universidades em todo estado um grande ato está marcado na Candelária.
*Esse balanço é preliminar e será atualizado de acordo com a chegada de informações.
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