MST inaugura sexto viveiro de mudas agroecológicas em MG

Como parte do projeto Semeando Agroflorestas, o assentamento na região metropolitana inaugurou nesta sexta-feira dia 12 de julho o viveiro de mudas.

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Várias turmas participação da ação: Fotos: Comunicação Semeando Agroflorestas 

Por Agatha Azevedo
Da página do MST

​Localizado no município de Nova União, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), o assentamento Ho Chi Minh é a sexta área de reforma agrária a receber o projeto no estado, e produzirá mudas para semear e alimentar a agroecologia no solo brasileiro. O ato político-cultural de inauguração do viveiro de mudas que ocorreu na sexta-feira dia 12 de julho, contou com intervenções artísticas e culturais, além de shows, e aberto ao público. O projeto pretende reflorestar 135 hectares de terra só na região metropolitana de Belo Horizonte, ao longo dos próximos três anos.

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A atividade faz parte do seminário de divulgação do projeto semeando agroflorestas, na região metropolitana de Belo Horizonte, e é mais um passo para a organização de viveiros para produção, plantio e distribuição de mudas que subsidiem o reflorestamento de áreas degradadas, articulado ao projeto Recuperando Áreas Degradadas em Assentamentos da Reforma Agrária (RADAR) inseridas no contexto do Projeto Plantando Futuro da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMGE), também vinculados ao projeto “Implantação de Sistemas Agroflorestais em áreas de reforma agrária como estratégia de recuperação de áreas degradadas” com financiamento da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG).

Pautando as bases dos Sistema Agroflorestal (SAF), que pensa a agricultura como parte da natureza, e produz alimentos a partir da lógica das florestas, o viveiro de mudas do Assentamento Ho Chi Minh visa distribuir mudas em todo o estado de Minas Gerais. Fábio Ramos Nunes, coordenador do viveiro, explica que a questão ambiental é a principal motivação do projeto. Segundo ele, “o viveiro de mudas se constitui a partir da necessidade de avançar nos processos de recuperação de áreas degradadas nos assentamentos de reforma agrária, possibilitando o aumento da quantidade e a melhoria da qualidade das águas”.

 

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Além das mudas, o projeto tem como objetivo a função educadora junto às famílias assentadas, prevendo intervenções nas escolas dos territórios de atuação, parcerias com universidades e demais organizações que tenham atividades ligadas à educação ambiental e à preservação dos recursos naturais. Como uma forma de resistência e luta pela terra, as famílias sem terra de toda a região também auxiliarão nos plantios, e a estimativa é que a comunidade local comece a colher os primeiros frutos do trabalho ainda este ano. “O viveiro está em fase de implantação e atualmente tem capacidade para a produção de 80 mil mudas, com previsão de aumento para 240 mil em dois anos ao final do processo.”, comenta o coordenador.