Novo modelo econômico resolveria problemas ambientais, diz estudioso
Fonte PNUMA
“Minimizar a produção de petróleo, gás e carbono, construir casas relativamente menores, criar um novo modelo econômico e apoiar tudo isso em marcos legais são tarefas pendentes para os Estados que se proponham a preservar a biodiversidade de suas nações”. A declaração é do professor Jörg Imberger, no XXII Congresso Latino Americano de Hidráulica, que ocorreu no início de outubro em Ciudad Guayana, na Venezuela.
Imberger é professor de Engenharia Ambiental da Universidade Westerm (Austrália), diretor do Centro de Pesquisas da Água, membro ativo das Academias Australianas de Ciências, Tecnologias e Engenharia, da Ciência Pura e da Água. Ele é também integrante do Colégio de Engenheiros da Austrália, e da Academia de Ciências da Argentina.
Durante a sua palestra, chamada “A pureza leva a perfeição”, o professor destacou que os problemas do homem são tão óbvios que não precisam de uma tecnologia específica. A solução está em implementar um novo modelo econômico para resolver os grandes problemas ambientais.
Entre as ações a serem adotadas, Imberger destaca a necessidade de minimizar a produção de petróleo, gás e carbono, criando energias através de um produto vegetal; e o financiamento das pesquisas em prol de um novo modelo econômico que aponte para a preservação da biodiversidade ambiental, estabelecendo prioridades em termos de educação, evitando o conflito que tanto danifica o ambiente.
Segundo o professor, para manter a biodiversidade é preciso mudar o comportamento humano. Para isso, temos que “começar por nossas casas, porque mantendo elas limpas estaremos limpando também a natureza. Devemos manter contato com o mundo e deixar de se deslumbrar com luxos, porque ter riquezas materiais em abundância não significa algo bom”.