Trabalhadores realizam manifestações em vários locais de SP
Na capital, uma passeata sairá às 15h horas da Praça Oswaldo Cruz, próximo ao metrô Paraíso. Na região de Campinas, interior do estado, 200 manifestantes seguem em direção ao centro da cidade em protesto à crise alimentar e pela defesa aos diretos. Também será realizada uma distribuição de alimentos simbólica.
Em Itapeva, cerca de 150 pessoas ocupara a sede da Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo), também exigindo que seja acelerado o processo de assentamento das famílias da região, além de estrutura para os acampamentos e uma audiência com o Governo do Estado para regularizar a situação da fazenda Can Can, em Riversul, no interior de São Paulo.
Em Presidente Prudente, na região do Pontal do Paranapanema, 500 pessoas manifestam no pátio da Itesp em busca da regularização das famílias que estão vivendo à beira da estrada, além de mais acesso aos créditos para a Reforma Agrária.
Na região do Vale do Paraíba, em São José dos Campos, 200 pessoas ocuparam pela manhã um supermercado, para protestar contra a crise dos alimentos. No momento, é acontece uma marcha em direção ao centro da cidade para realização de um ato.
Em todos os locais de protesto, o objetivo é se opor à alta dos preços dos alimentos, resultado de fatores diversos, entre eles, o aumento da inflação, a especulação das commodities, a expansão do agronegócio e o modelo capitalista de produção entre outros.
A criminalização dos movimentos sociais, a manutenção das tropas brasileiras no Haiti e a política econômica do governo Lula, que vem provando por meio de sua política que continuará incentivando o agronegócio em detrimento da reforma agrária, também serão repudiados nos atos.
A Jornada Nacional de Luta em Defesa dos Direitos é convocada pelo Fórum das Pastorais Sociais da Arquidioicese de São Paulo, a Intersindical, a Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e Assembléia Popular.