No Rio, Grito do Excluídos protesta contra os efeitos da crise
O Grito dos Excluídos, em sua 15.ª edição, traz para as ruas a indignação dos trabalhadores contra os efeitos da crise econômica e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, por Reforma Agrária e Reforma Urbana Já, em defesa dos nossos recursos naturais (O petróleo tem que ser nosso!), contra a corrupção e a impunidade e contra a criminalização da Pobreza e dos dos movimentos sociais.
Assim, trabalhadores e trabalhadoras de todo o país pretendem anunciar, em diferentes manifestações populares, os sinais de esperança, através da unidade, da organização e da luta popular, e denunciar todas as formas de injustiça que, em nosso país, causam a destruição e a precarização da vida do povo e a destruição ambiental em todo o planeta.
Vamos fazer uma bela caminhada e no encerramento teremos apresentação de diversas manifestações culturais da classe trabalhadora.
Venha participar!
Traga sua bandeira de luta!
Quando:Dia 7 de setembro, às 9h.
Onde:Av. Presidente Vargas (concentração na esquina com a rua Uruguaiana).
A seguir, leia a carta com as reivindicações feitas neste Grito:
GRITO DOS EXCLUÍDOS
VIDA EM PRIMEIRO LUGAR: A FORÇA DA TRANSFORMAÇÃO ESTÁ NA ORGANIZAÇÃO POPULAR!
O Grito dos Excluídos traz para as ruas a indignação dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o país. Pretendemos anunciar os sinais de esperança através da unidade, da organização e da luta popular, e denunciar todas as formas de injustiça em nosso país.
Neste momento, em que o capitalismo atravessa uma grave crise, os patrões e governos, com o apoio dos jornais e da televisão, tentam enganar o povo para explorar ainda mais os trabalhadores e as trabalhadoras.
O Governo Federal investe nos bancos e empresas o dinheiro público que deveria ir para a saúde, educação, moradia e Reforma Agrária. A crise serve como desculpa para demissões massivas, perda de direitos, redução de salários, destruição ainda maior da natureza. Avançando ainda mais à criminalização dos pobres e dos que lutam e resistem.
Sérgio Cabral e Eduardo Paes privatizam os serviços públicos e tratam o povo trabalhador como criminoso. Reprimem com violência os que trabalham como ambulantes e os moradores de rua, despejam famílias, derrubam suas casas e assassinam o povo pobre nas comunidades.
Todos juntos – trabalhadores formais, informais, desempregados, aposentados, jovens, homens e mulheres – devemos lutar, não para resolver a crise dos patrões, mas para garantir uma vida digna. Os trabalhadores e trabalhadoras não pagarão pela crise!
– Por emprego, salário, moradia, terra e direitos sociais.
– Pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
– Pela estatização do sistema financeiro, dos serviços urbanos e das empresas que exploram nossos recursos naturais. Petrobrás 100% Estatal e Pública, o Petróleo tem que ser nosso!
– Contra o repasse de recursos públicos para os capitalistas e transnacionais e contra o pagamento da dívida pública.
– Contra a criminalização dos pobres e dos movimentos sociais.
– Por saúde e educação pública de qualidade.
– Contra a corrupção. Por uma Reforma Política que garanta participação popular nas decisões do País.
– Pela atualização dos índices de produtividade para o avanço da Reforma Agrária.
“O POVO TEM A FORÇA, SÓ PRECISA DESCOBRIR”
(MC Kátia e Rasta)