Agroecologia, o nosso projeto de desenvolvimento

Comunicação MST-CE

Os caminhos alternativos e modos de desenvolvimento voltados para a igualdade social e a justiça ambiental que nossos movimentos têm defendido a partir de suas práticas concretas nos territórios estão pautados pela construção de um novo projeto de agricultura para o campo baseado na nossa Soberania Alimentar e na agroecologia.

A luta contra as empresas de agrotóxicos é uma luta de toda a população cearense e brasileira em defesa de nossa soberania alimentar e de uma vida saudável. Por isso, exigimos:

Comunicação MST-CE

Os caminhos alternativos e modos de desenvolvimento voltados para a igualdade social e a justiça ambiental que nossos movimentos têm defendido a partir de suas práticas concretas nos territórios estão pautados pela construção de um novo projeto de agricultura para o campo baseado na nossa Soberania Alimentar e na agroecologia.

A luta contra as empresas de agrotóxicos é uma luta de toda a população cearense e brasileira em defesa de nossa soberania alimentar e de uma vida saudável. Por isso, exigimos:

– Que os órgãos governamentais e jurídicos (como a SEMACE, IBAMA, ANVISA, etc.) cumpram de fato o seu papel de monitorar e de punir as empresas que cometem irregularidades;

– Suspensão de todos os incentivos fiscais e créditos subsidiados para as empresas que cometem crimes ambientais e sociais;

– Divulgação e ampliação dos estudos e pesquisas existentes nas Universidades, como forma de medir os impactos sociais e ambientais e esclarecer a população sobre os riscos;

– Suspensão da produção, comercialização e utilização de agrotóxicos;

– Recuperação ambiental das áreas afetadas pelos agrotóxicos;

– Desapropriação das terras com crime ambiental e destinação imediata para a Reforma Agrária;

– Créditos de apoio a produção agroecológica de alimentos produzidas pela agricultura camponesa;

– Fim dos subsídios e das políticas de apoio ao agronegócio e às empresas transnacionais pelo governo federal e estadual;

– Democratização do acesso à água, contra a privatização dos perímetros irrigados;

– Que o uso da água do aqüífero Jandaíra realizado pela Del Monte em poços com mais de mil metros de profundidade seja proibido

– Diminuição progressiva do uso de agrotóxicos na produção agrícola;

– Investimento público na ciência, tecnologia e pesquisa para a agricultura camponesa;

– Políticas públicas voltadas para as comunidades;

– Reforma Agrária, fim do latifúndio e organização da produção que garanta os princípios da agroecologia.

– Justiça e punição aos mandantes do assassinato do Zé Maria e dos demais trabalhadores da Chapada.