Salmão transgênico pode ser aprovado nos Estados Unidos


Do Globo Rural Online

A Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) estuda a aprovação da venda do primeiro animal geneticamente modificado produzido para consumo humano: um salmão transgênico. O animal em estudo alcançaria o tamanho ideal para comercialização na metade do tempo utilizado normalmente, segundo informações do jornal O Globo.

O peixe, desenvolvido pela AquaBounty Technologies, é uma espécie do oceano Atlântico acrescido de um gene do hormônio de crescimento do salmão chinook.


Do Globo Rural Online

A Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) estuda a aprovação da venda do primeiro animal geneticamente modificado produzido para consumo humano: um salmão transgênico. O animal em estudo alcançaria o tamanho ideal para comercialização na metade do tempo utilizado normalmente, segundo informações do jornal O Globo.

O peixe, desenvolvido pela AquaBounty Technologies, é uma espécie do oceano Atlântico acrescido de um gene do hormônio de crescimento do salmão chinook.

O animal geneticamente modificado atingiria em 16 a 18 meses o tamanho que os atuais produtores só conseguem alcançar após 3 anos nas fazendas marinhas.

Isso acontece porque o salmão não produz hormônio de crescimento nos períodos mais frios, e o acréscimo genético permite que ele passe a produzi-lo ao longo de todo o ano.

Após uma década buscando a aprovação da técnica, a AquaBounty Technologies agora só precisa que mais dois dos sete documentos necessários sejam assinados pela FDA para começar a comercializar o produto.

Antes disso, no entanto, precisará enfrentar consumidores e grupos ambientalistas contrários à nova técnica. O próprio órgão ainda tem dúvidas, como definir se o salmão deve ser rotulado como geneticamente modificado ou não, uma vez que os grãos transgênicos não o são.

Expectativas futuras

A aprovação do salmão transgênico ajudaria a abrir caminho para empresas e cientistas que desenvolvem outros animais geneticamente modificados, como gado resistente ao mal da vaca louca ou porcos capazes de oferecer um bacon mais saudável.

O próximo na linha de aprovação seria o “porco verde”, criado numa universidade canadense, que causaria menos poluição por fósforo em seus excrementos.