Protesto cobra punição aos assassinos de Sem Terra no Pará

Da Página do MST Famílias do acampamento Quintino Lira, de Santa Luzia do Pará, fizeram um protesto durante a abertura do 2º Encontro Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários, em Belém (PA), na noite desta quinta-feira (9/9). Depois do ato, as famílias ocuparam a sede do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A manifestação exige a punição dos assassinos do trabalhador rural José Valmeristo Soares, o Caribé, e de seus mandantes Josué Bengstson (PTB), ex- deputado federal, e seu filho Marcos Bengstson, além da desapropriação da Fazenda Cambará,


Da Página do MST

Famílias do acampamento Quintino Lira, de Santa Luzia do Pará, fizeram um protesto durante a abertura do 2º Encontro Nacional do Fórum de Assuntos Fundiários, em Belém (PA), na noite desta quinta-feira (9/9).

Depois do ato, as famílias ocuparam a sede do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A manifestação exige a punição dos assassinos do trabalhador rural José Valmeristo Soares, o Caribé, e de seus mandantes Josué Bengstson (PTB), ex- deputado federal, e seu filho Marcos Bengstson, além da desapropriação da Fazenda Cambará,

Os trabalhadores já haviam denunciado aos órgãos públicos as ameaças de morte aos trabalhadores rurais acampados na Fazenda Cambará, por jagunços e pela própria polícia dos municípios de Santa Luzia e Capitão Poço.

Não foi tomada nenhuma providência, que resultou na morte do trabalhador rural Caribé.

Essa fazenda faz parte de uma gleba federal chamada Pau de Remo e possui 6.886 hectares de terras públicas.

O MST e diversos movimentos populares, sindicatos e igrejas denunciaram a violência e impunidade do latifúndio e a omissão do Estado.

Além disso, manifestaram apoio à campanha pela instituição de um limite para a propriedade rural.