Mutirão de Cantoria da ENFF celebra a cultura popular brasileira


Por Maria Aparecida e Solange Engelmann
Fotos de Douglas Mansur
Da Página do MST

 

Ao som da viola caipira, do tambor e de outros instrumentos musicais, a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) celebrou, na última sexta-feira, a cultura popular brasileira no 1º Mutirão de Cantoria da ENFF.

Entoando em coro a música Cálix Bento, de autoria do folclore mineiro, diversos poetas e cantadores deram início ao que seria uma tarde de música, poesia e valorização da cultura popular.

Por Maria Aparecida e Solange Engelmann
Fotos de Douglas Mansur
Da Página do MST

 

Ao som da viola caipira, do tambor e de outros instrumentos musicais, a Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) celebrou, na última sexta-feira, a cultura popular brasileira no 1º Mutirão de Cantoria da ENFF.

Entoando em coro a música Cálix Bento, de autoria do folclore mineiro, diversos poetas e cantadores deram início ao que seria uma tarde de música, poesia e valorização da cultura popular.

Dentre os diversos cantadores, estiveram presentes nomes como Zé Mulato e Cassiano (na foto), que representam a essência da música caipira, Pereira da Viola, presidente da Associação Nacional de Violeiros e Violeiras do Brasil (ANVB) e a escola de samba Unidos da Lona Preta, do MST de São Paulo, que apresentou seu samba enredo do carnaval 2011.

O cantador Levi Ramiro, que acompanha o MST desde meados da década de 90, destaca que o Mutirão de Cantoria é fundamental para fortalecer tanto o Movimento como a Associação de Violeiros. “A viola caipira no Brasil é um movimento de resistência. Como um movimento social, o MST acaba sendo também esse símbolo e por isso ajuda a romper barreiras relacionadas à cultura popular e a música caipira”, argumenta.

O encontro surgiu por meio de um trabalho de valorização da arte e da cultura popular. A construção da atividade no espaço da escola tem uma grande simbologia. “O próprio nome Mutirão está relacionado à essência da ENFF, que foi construída a partir de mutirões de solidariedade e trabalho voluntário”, explica Felinto Procópio, o Mineirin (na foto), integrante do Coletivo de Cultura do MST.

“É através de mutirões também que cantadores e poetas trazem presente a musicalidade e a poesia popular, consolidando assim, um sonho de trazer a cantoria de resistência a este espaço de formação”.

Abaixo, veja mais fotos do encontro.

Participantes de “1º Mutirão de Cantoria da ENFF” festejam a cultura popular brasileira

 

Pereira da Viola faz presente a musicalidade de Minas Gerais