Sem Terra acampam na Secretaria de Agricultura da Bahia
Por Ana Maria Amorim
De Salvador- Bahia
Da Página do MST
Cerca de 3.000 Sem Terra estão acampados na Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) de Salvador desde segunda-feira.
O acampamento integra a Jornada de Lutas pela Reforma Agrária e pretende garantir o assentamento de 25 mil famílias no estado, além de educação, saúde e crédito agrícola. Desde o início do mês, 36 fazendas foram ocupadas na Bahia.
Por Ana Maria Amorim
De Salvador- Bahia
Da Página do MST
Cerca de 3.000 Sem Terra estão acampados na Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) de Salvador desde segunda-feira.
O acampamento integra a Jornada de Lutas pela Reforma Agrária e pretende garantir o assentamento de 25 mil famílias no estado, além de educação, saúde e crédito agrícola. Desde o início do mês, 36 fazendas foram ocupadas na Bahia.
Na segunda-feira, os Sem Terra estiveram no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), de onde saíram em marcha até a Seagri, no centro administrativo da Bahia.
Até esta terça-feira, não houve nenhum diálogo com os representantes da Seagri havia sido feito.
O MST acredita que as negociações devem se confirmar até quarta-feira. Para o coordenador do MST, Márcio Matos, a pauta do movimento é o cumprimento dos acordos já feitos anteriormente com o governo, mas que não foram cumpridos.
“O governo do estado não priorizou a Reforma Agrária, não desenvolveu ações para isso”, diz Matos. O MST pede que o governo estipule metas para a Reforma Agrária, com um plano de assentamento a começar este ano.
Mais do que terra, o MST quer que os direitos constitucionais estejam presentes nas áreas já assentadas.
“Escolas de nível médio, que são responsabilidade do estado, devem ser mantidas; e as escolas que já foram concluídas precisam ser equipadas e reconhecidas como escolas estaduais”, defende Matos.