MST ocupa área improdutiva da Fepasa em Ribeirão Preto

 

Da Página do MST

 

Cerca de 30 famílias do MST ocuparam na manhã uma área próxima ao município de Orlandia,na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, as beiras da Rodovia do Rosário, na manhã de quinta-feira.

A área é um território da União que pertencia à antiga rede de ferrovias da Ferrovia Paulista SA (Fepasa), não cumpre a função social e deve ser destinada à Reforma Agraria.

 

Da Página do MST

 

Cerca de 30 famílias do MST ocuparam na manhã uma área próxima ao município de Orlandia,na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, as beiras da Rodovia do Rosário, na manhã de quinta-feira.

A área é um território da União que pertencia à antiga rede de ferrovias da Ferrovia Paulista SA (Fepasa), não cumpre a função social e deve ser destinada à Reforma Agraria.

Parte das famílias são de uma comunidade de Ribeirão Preto, conhecida como “favela da Aids”, que foi despejada na quarta-feira da semana passada.

A ocupação faz parte também da Jornada de Lutas Nacional do MST, em memória dos 15 anos de impunidade do massacre de Eldorado dos Carajás, que ocorreu no dia 17 de abril de 1996, que teve a morte de 21 Sem Terra pela Policia Militar do Pará.

Diversas famílias acampadas e assentadas do MST da Regional Grande São Paulo, realizaram um ato político e cultural pela Reforma Agrária e em memória dos 19 companheiros assassinados há 15 anos, no episódio que ficou conhecido como o Massacre de Eldorado dos Carajás.

Segundo Érica Aparecida, da Direção Estadual do MST, o ato tem também por objetivo denunciar o descaso do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em relação à situação do Pré- assentamento Irmã Alberta.

“Depois de nove anos ainda não houve nenhum processo de regularização do assentamento e as famílias se encontram sem nenhum tipo de assistência do Estado, como água encanada ou luz elétrica, justamento porque sem o processo de regularização, não é possível acessar nenhum financiamento público para moradia, infra-estrutura, para produção, entre outras coisas”, afirma.

Para mostrar que mesmo com todas as dificuldades, os assentamentos podem produzir alimentos de qualidade e sem o uso de agrotóxicos, as famílias montaram uma feira com produções agroecológicas, beneficiadas e in natura, deste e de outros assentamentos da região.

A distribuição de jornais e a panfletagem com o alerta sobre os perigos do uso de agrotóxicos na produção de alimentos, também fizeram parte da mobilização das famílias.