Sessão na Assembleia da Bahia cobra Reforma Agrária

 

Por Ana Maria Amorim
De Salvador (BA)
Da Página do MST

 

A Assembleia Legislativa da Bahia resgatou a luta pela Reforma Agrária no país em uma sessão especial proposta pelo deputado estadual Macelino Galo (PT-BA), na última sexta-feira.

Também participaram do evento representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Incra. O plenário foi tomado por integrantes de diversos movimentos sociais.

 

Por Ana Maria Amorim
De Salvador (BA)
Da Página do MST

 

A Assembleia Legislativa da Bahia resgatou a luta pela Reforma Agrária no país em uma sessão especial proposta pelo deputado estadual Macelino Galo (PT-BA), na última sexta-feira.

Também participaram do evento representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Incra. O plenário foi tomado por integrantes de diversos movimentos sociais.

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Na abertura da sessão, Marcelino Galo afirmou que “nenhuma nação poderá ser próspera enquanto seus trabalhadores rurais estiverem na miséria”. Galo enfatizou que a Reforma Agrária é imprescindível para combater à pobreza. O deputado lembrou o Massacre de Eldorado dos Carajás e lamentou a impunidade à violência no campo.

No mesmo dia da sessão, o MST recebeu deputados e representantes do Incra na Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), ocupada pelo movimento há uma semana. Na Assembleia, o superintendente do Incra, Luiz Gugé, parabenizou o movimento pela Jornada de Lutas.

“É preciso que a sociedade de Salvador veja a luta de vocês. Vocês lutam para que seus filhos não sejam jogados na periferia, sem emprego, sem renda, sem trabalho digno. A Reforma Agrária, sem dúvida, é uma chance para o nosso campo”, disse Gujé.
 
O secretário de formação política do PT-BA, Murilo Brito, afirmou que “nós não podemos falar em democracia se não houver democracia nas terras de nosso país”. Para Brito, as lutas do MST são centrais para a libertação dos trabalhadores.
 
Os coordenadores do MST na Bahia, Evanildo Costa e Márcio Matos, agradeceram o apoio dos deputados, mas lembraram que os esforços dos governos estadual e federal ainda não resultaram na Reforma Agrária. “O fato de estarmos em luta se dá porque, até abril deste ano, não foi feita a Reforma”.