MST ocupa fazenda da Copa Fruit em Petrolina

 

Da Página do MST

 

Cerca de 150 famílias ocuparam uma fazenda de 489 hectares da empresa Copa Fruit, no município de Petrolina, em Pernambuco, na manhã de domingo (7/8).

As famílias são formadas por trabalhadores rurais Sem Terra e por antigos funcionários da empresa, que foram demitidos e não receberam nenhuma indenização.

A Copa Fruit, antiga Fruit Fort, é uma empresa de produção de manga e uva para exportação. Em  setembro de 2009 os funcionário da Fruit Fort entraram em greve por falta de pagamento dos salários.

 

Da Página do MST

 

Cerca de 150 famílias ocuparam uma fazenda de 489 hectares da empresa Copa Fruit, no município de Petrolina, em Pernambuco, na manhã de domingo (7/8).

As famílias são formadas por trabalhadores rurais Sem Terra e por antigos funcionários da empresa, que foram demitidos e não receberam nenhuma indenização.

A Copa Fruit, antiga Fruit Fort, é uma empresa de produção de manga e uva para exportação. Em  setembro de 2009 os funcionário da Fruit Fort entraram em greve por falta de pagamento dos salários.

Logo depois a empresa faliu e demitiu todos os funcionários sem nenhum pagamento de indenização. Deixou ainda vários fornecedores sem pagamento. A empresa tem ainda diversas denúncias de manter trabalhadores em condições análogas à escravidão.

“Hoje a Copa Frui não tem mais do que 10 funcionários na parte da produção rural, e possui mais de 2.000 processos trabalhistas. Uma área que não está produzindo, não gera emprego, e ainda viola os direitos dos trabalhadores deve, segundo a Constituição Federal, ser desapropriada para fins de Reforma Agrária”, afirma Florisvaldo Alves, da Direção Estadual do MST.

Lena Menezes, que trabalhou na fazenda de produção de uva da FruiFort em 2005 e 2006, e que hoje é membro da Direção Estadual do MST, viveu a falta de pagamento e também testemunhou a situação degradante em que viviam os trabalhadores da fazenda que eram de outros estados, e moravam em alojamentos da empresa. Ela lembra ainda que a empresa, como a grande maioria das empresas de fruticultura para exportação no Vale do São Francisco, sempre se utilizou de uso abusivo de agrotóxicos.

“Num momento em que a sociedade e os movimentos sociais tem denunciado sistematicamente as consequências para a saúde humana e para o meio ambiente do uso intensivo de agrotóxicos, é importante que levantemos essa questão também em relação às empresas de fruticultura que atuam na região do Vale do São Francisco”, afirma Lena.