Assentados tem estimativa de produzir 300 mil sacas de arroz
Por Guilherme Almeida
Da Página do MST
No dia 2 de abril, acontecerá a 9° Abertura da Colheita do Arroz Ecológico de Rio Grande do Sul, no assentamento Capela, no município de Nova Santa Rita.
No evento, que acontece todo ano, as famílias estreitam os laços com a sociedade e celebram mais uma safra, mostrando alternativas saudáveis na produção agrícola.
Por Guilherme Almeida
Da Página do MST
No dia 2 de abril, acontecerá a 9° Abertura da Colheita do Arroz Ecológico de Rio Grande do Sul, no assentamento Capela, no município de Nova Santa Rita.
No evento, que acontece todo ano, as famílias estreitam os laços com a sociedade e celebram mais uma safra, mostrando alternativas saudáveis na produção agrícola.
O processo de produção do arroz é coordenado por famílias organizadas em cinco cooperativas de produção agropecuária de assentamentos do MST, que formaram um grupo gestor do arroz.
Mais de 1600 famílias, de 11 municípios, que vivem em 16 assentamentos, estão envolvidas, direta e indiretamente, na produção.
Veja vídeo sobre a produção de arroz no Rio Grande Sul
A festa da colheita é organizada com apoio do MST, da Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos e da Cooperativa Central dos Assentados do Rio Grande do Sul.
A produção estimada na safra de 2011/2012 é de mais de 300.000 sacas de arroz orgânico, que superará em 25% a safra anterior.
De acordo com Emerson Giacomeli, da Cootap, a participação de famílias na produção de arroz dessas cooperativas cresceu 20% e a área plantada aumentou 30% (em torno de 3.600 hectares).
Celebração
Participarão da abertura da colheita autoridades regionais e estatuais, como o governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT), deputados federais e estaduais e representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), além de outras entidades governamentais e organizações da sociedade civil.
O arroz ecológico é produzido em um sistema de cultivo que coloca todas as etapas da produção nas mãos dos agricultores. O manejo é realizado com técnicas que não agridem o meio ambiente, que tem vantagens de curto e longo prazo.
Os organizadores da colheita avaliam que esse sistema produz um arroz saudável, livre de substâncias nocivas, venenos e adubos químicos, preservando a fertilidade e biodiversidade do solo e valorizando a população camponesa.