Movimentos convidam Fenaj para apurar morte de jornalista no Maranhão

 

Por Guilherme Almeida
Da Página do MST

Um conjunto de movimentos sociais divulgou uma solicitação à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), para que a entidade envie uma comissão ao Maranhão para apurar os casos de violência contra jornalistas.

O jornalista Décio Sá, que trabalhava em uma das empresas de comunicação da família Sarney, foi assassinado em abril. Ele tinha um blog e apresentava denúncias da pistolagem no estado.

 

Por Guilherme Almeida
Da Página do MST

Um conjunto de movimentos sociais divulgou uma solicitação à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), para que a entidade envie uma comissão ao Maranhão para apurar os casos de violência contra jornalistas.

O jornalista Décio Sá, que trabalhava em uma das empresas de comunicação da família Sarney, foi assassinado em abril. Ele tinha um blog e apresentava denúncias da pistolagem no estado.

De acordo com o jornalista Emilio Azevedo, da coordenação do Jornal Vias de Fato, no Maranhão “prevalece à barbárie”, que é “reflexo do ambiente pouco civilizado da nossa região”.

Os movimentos sociais cobram justiça e querem abrir uma discussão sobre os casos de violência no Maranhão, que atingem a imprensa e os movimentos sociais.

O documento é assinado por Pastoral da Comunicação do Maranhão, Comissão Pastoral da Terra (CPT-MA), Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Cáritas Brasileira, Conselho Indigenista Missionário (CIMI), MST, Movimentos dos Quilombolas do Maranhão (MOQUIBOM), Irmãs de Notre Dame de Namur em São Luís (MA) e Comitê Padre Josimo.

As organizações avaliam que seria importante também a participação da Fenaj na audiência sobre o assassinato do quilombola Flaviano Pinto Neto, que será realizada no dia 10 de maio.