MST intensifica luta e ocupa agências do Banco do Nordeste na Paraíba
Da Página do MST
Cerca de 500 famílias assentadas do MST ocuparam na manhã desta segunda-feira (12) os Bancos do Nordeste dos municípios de Solânea, Sapé e Patos, na Paraíba.
O objetivo da ação é renegociar a dívida dos agricultores destas regiões com o Banco. “Os agricultores e as agricultoras se endividam por causa da incapacidade do Estado brasileiro em resolver problemas como a seca e a burocratização, e ainda são culpabilizados por isto como se fossem criminosos”, declarou Rosivan Batista, dirigente estadual do MST.
Da Página do MST
Cerca de 500 famílias assentadas do MST ocuparam na manhã desta segunda-feira (12) os Bancos do Nordeste dos municípios de Solânea, Sapé e Patos, na Paraíba.
O objetivo da ação é renegociar a dívida dos agricultores destas regiões com o Banco. “Os agricultores e as agricultoras se endividam por causa da incapacidade do Estado brasileiro em resolver problemas como a seca e a burocratização, e ainda são culpabilizados por isto como se fossem criminosos”, declarou Rosivan Batista, dirigente estadual do MST.
Só este ano, o governo federal investiu R$ 150 bilhões no agronegócio brasileiro, enquanto a agricultura familiar ficou com apenas R$ 2 bilhões. “Esta diferença de investimento já deixa claro para nós que a prioridade do governo é o agronegócio, enquanto a política de assentamento parou”, afirma Batista.
Nos últimos 4 anos o governo não assentou nenhuma nova família no estado. Todo o dinheiro destinado para vistoria e indenizações para desapropriação de terras eram recursos que estavam empenhados há mais de 5 anos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
“É diante desse quadro de negação da Reforma Agrária que estamos ocupando estes bancos, porque os assentados e assentadas não podem ficar com a faca no pescoço, enquanto os grandes projetos do agronegócio bebem direto da fonte do governo”, denunciou Rosivan.
As ocupações do Banco do Nordeste seguem até que haja renegociação da dívida dos agricultores. “É preciso que os agricultores negociem suas dívidas para que possam acessar novos créditos e continuar produzindo”, explicou Batista.