Encontro do MST na Bahia debate Reforma Agrária e agroecologia
Por Wesley Lima
Da Página do MST
Entre os dias 6 e 15 de janeiro, militantes do MST se reuniram na Bahia para debater a conjuntura política nacional, a crise econômica internacional, a construção da Reforma Agrárias.
Foram discutidas também questões sociais que envolvem o Movimento, como o papel das mulheres e da juventude, fortalecendo a ideia da luta coletiva, sem distinção de idade ou sexo.
Os encontros aconteceram em três áreas diferentes do Movimento na região:
Por Wesley Lima
Da Página do MST
Entre os dias 6 e 15 de janeiro, militantes do MST se reuniram na Bahia para debater a conjuntura política nacional, a crise econômica internacional, a construção da Reforma Agrárias.
Foram discutidas também questões sociais que envolvem o Movimento, como o papel das mulheres e da juventude, fortalecendo a ideia da luta coletiva, sem distinção de idade ou sexo.
Os encontros aconteceram em três áreas diferentes do Movimento na região:
Atividades foram realizadas no Assentamento Paulo Jackson, localizado no município de Ibirapitanga, no Acampamento Canudos, no município de Wenceslau Guimarães; e no Acampamento Alto da Bela Vista, município de Nilo Peçanha.
De acordo Lucineia Durães, da Coordenação Estadual do MST, “existe uma ofensiva clara de uma das grandes potências econômicas mundiais para com os países da America Latina, sendo um dos motivos, as riquezas naturais encontradas”.
Lucineia avalia que os principais desafios diante desta conjuntura são transformar a terra em um lugar de identidade.
Para ela, o assentamento não somente um local de trabalho, mas da identidade camponesa e de construção da unidade, apoiando a luta das diversas organizações, movimentos e povos tradicionais.
Um dos desafios é incentivar a sociedade a consumir alimentos da Reforma Agrária, principalmente a produção agroecológica, que respeita a relação da natureza com o ser humano.
“As redes produtivas têm como objetivo incentivar e melhorar a produção dos assentados. Essa ferramenta contribui na luta social por adotar o modelo agroecológico, respeitando o ser humano e a natureza”, avalia Nildo da Silva, agrônomo em formação.
Segundo ele, essa forma de produção se contrapõe à metodologia do agronegócio, que utiliza agrotóxicos em seus monocultivos, destruindo a biodiversidade e a saúde da população.