MST ocupa Fazenda Dom Bosco em Igarapé Açú, no Pará
Da Página do MST
Neste sábado (02/2), 93 famílias Sem Terra organizadas pelo MST ocuparam a Fazenda Dom Bosco no município de Igarapé Açú, a cerca de 100 quilômetros de Belém do Pará. A área faz parte de uma antiga colônia estadual reconcentrada por grileiros e fazendeiros, que destruíram sua cobertura vegetal e agora a reivindicam a posse para a criação de plantações de palmeiras de dendê, para atender aos interesses do agronegócio da região, que visa consolidar o maior pólo de biodiesel do mundo.
Da Página do MST
Neste sábado (02/2), 93 famílias Sem Terra organizadas pelo MST ocuparam a Fazenda Dom Bosco no município de Igarapé Açú, a cerca de 100 quilômetros de Belém do Pará. A área faz parte de uma antiga colônia estadual reconcentrada por grileiros e fazendeiros, que destruíram sua cobertura vegetal e agora a reivindicam a posse para a criação de plantações de palmeiras de dendê, para atender aos interesses do agronegócio da região, que visa consolidar o maior pólo de biodiesel do mundo.
As famílias sem terra continuam chegando e construindo seus barracos, e afirmam que a área já foi reivindicada junto ao Instituto de Terras do Pará (ITERPA) em inúmeras reuniões. O órgão, de acordo com os dirigentes do MST, ainda não se manifestou quanto á disposição de iniciar o processo de criação do assentamento para as famílias.
No sábado pela manhã, três viaturas de policiais civis e militares chefiadas pelo delegado Casimiro de Castanhal e pelo tenente Mariano foram ao acampamento para intimidar os trabalhadores, afirmando que nesta segunda- feira (04/2) irão realizar o despejo das famílias.
“O MST reafirma sua luta pela terra, pela Reforma Agrária, que está completamente paralisada no governo da presidenta Dilma Roussef, e lutará para que a Fazenda Dom Bosco retorne para o controle do povo, haja vista que se trata de terra pública estadual que foi indevidamente reconcentrada por especuladores da região”, afirma Mecerdes Queiroz, coordernadora do MST.
Reafirmamos também a responsabilidade dos Governos Estadual e Federal no assentamento imediato das famílias acampadas, bem como com qualquer tipo de violência que ocorra contra as famílias.